Autoridades dinamarquesas se despedem do príncipe Henrik
Copenhague, 20 fev (EFE).- A família real dinamarquesa e as principais autoridades do país se despediram nesta terça-feira do príncipe Henrik, marido da rainha Margrethe II e que morreu há uma semana, num funeral na capela do Palácio de Christiansborg, em Copenhague.
A cerimônia reuniu 60 convidados, entre eles a família francesa do príncipe e funcionários da Casa Real, e foi presidida pelo clérigo e confessor real, Erik Norman Svendsen. Na homilia, Svendsen fez elogios e enalteceu o papel que ele teve ao lado da rainha, mas ressaltou também o seu desconforto com o papel de consorte e que a relação com os dinamarqueses nem sempre foi fácil.
Dez membros da Guarda Real levaram o caixão com o corpo até o carro, que, conforme a sua vontade, será cremado: uma parte das cinzas será jogada ao mar e a outra será depositada numa urna que será enterrada no jardim do Palácio de Fredensborg, a segunda residência real e onde ele morreu. A Casa Real respeitou o desejo de não ser enterrado na Catedral de Roskilde, quebrando a tradição centenária que os monarcas e seus cônjuges descansem ali, decisão que obedece à sua insatisfação por não receber o título de rei consorte.
Os sinos das igrejas de todo o país badalaram por 30 minutos, antes e depois da cerimônia, que começou às 11 horas (no horário local) e durou 45 minutos. Na Igreja de Christiansborg, que ontem acolheu uma cerimônia para 200 convidados, foi instalado o velório entre sábado e ontem, aberto por 15 horas no total e que, segundo cálculos das autoridades, foi visitada por 19 mil pessoas.
Antes do funeral, o Parlamento dinamarquês celebrou um ato em memória do príncipe consorte e que teve a presença do primeiro-ministro Lars Lokke Rasmussen.
A dificuldade para se encaixar no papel e as queixas por se sentir discriminado por não ter o título de rei consorte foram uma constante na vida de Henrik da Dinamarca, um nobre francês que conheceu à então princesa Margrethe quando era diplomata em Londres e com quem se casaria em 1967. Henrik endureceu as críticas no ano passado, afirmando que não queria ser enterrado com a esposa e acusando à rainha de tomá-lo "por bobo" e de não respeitá-lo, ao mesmo tempo em que reiterava o seu amor.
Semanas depois, a Casa Real informou que o príncipe padecia de demência senil e que se afastaria das atividades públicas. Henrik da Dinamarca foi internado no final de janeiro no Hospital do Reino, em Copenhague, para tratar uma infecção pulmonar e analisar um tumor no pulmão esquerdo, que foi diagnosticado como benigno, mas em 9 de fevereiro sua saúde piorou.
A cerimônia reuniu 60 convidados, entre eles a família francesa do príncipe e funcionários da Casa Real, e foi presidida pelo clérigo e confessor real, Erik Norman Svendsen. Na homilia, Svendsen fez elogios e enalteceu o papel que ele teve ao lado da rainha, mas ressaltou também o seu desconforto com o papel de consorte e que a relação com os dinamarqueses nem sempre foi fácil.
Dez membros da Guarda Real levaram o caixão com o corpo até o carro, que, conforme a sua vontade, será cremado: uma parte das cinzas será jogada ao mar e a outra será depositada numa urna que será enterrada no jardim do Palácio de Fredensborg, a segunda residência real e onde ele morreu. A Casa Real respeitou o desejo de não ser enterrado na Catedral de Roskilde, quebrando a tradição centenária que os monarcas e seus cônjuges descansem ali, decisão que obedece à sua insatisfação por não receber o título de rei consorte.
Os sinos das igrejas de todo o país badalaram por 30 minutos, antes e depois da cerimônia, que começou às 11 horas (no horário local) e durou 45 minutos. Na Igreja de Christiansborg, que ontem acolheu uma cerimônia para 200 convidados, foi instalado o velório entre sábado e ontem, aberto por 15 horas no total e que, segundo cálculos das autoridades, foi visitada por 19 mil pessoas.
Antes do funeral, o Parlamento dinamarquês celebrou um ato em memória do príncipe consorte e que teve a presença do primeiro-ministro Lars Lokke Rasmussen.
A dificuldade para se encaixar no papel e as queixas por se sentir discriminado por não ter o título de rei consorte foram uma constante na vida de Henrik da Dinamarca, um nobre francês que conheceu à então princesa Margrethe quando era diplomata em Londres e com quem se casaria em 1967. Henrik endureceu as críticas no ano passado, afirmando que não queria ser enterrado com a esposa e acusando à rainha de tomá-lo "por bobo" e de não respeitá-lo, ao mesmo tempo em que reiterava o seu amor.
Semanas depois, a Casa Real informou que o príncipe padecia de demência senil e que se afastaria das atividades públicas. Henrik da Dinamarca foi internado no final de janeiro no Hospital do Reino, em Copenhague, para tratar uma infecção pulmonar e analisar um tumor no pulmão esquerdo, que foi diagnosticado como benigno, mas em 9 de fevereiro sua saúde piorou.
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