Em um mês, pelo menos 112 civis morreram em ofensiva turca em cidade síria
Beirute, 20 fev (EFE).- Pelo menos 112 civis morreram, entre eles 23 crianças e 17 mulheres, num mês de ofensiva da Turquia na cidade curda de Afrîn, no noroeste da Síria, conforme dados publicados nesta terça-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.
As ações também causaram 244 baixas entre os combatentes da operação "Ramo de oliveira", como a Turquia batizou o seu ataque: 39 deles eram soldados turcos e 205 eram milicianos de facções rebeldes e islamitas sírios aliados em Ancara. Já a organização curdo-síria Unidades de Proteção do Povo (YPG) perdeu 219 guerrilheiros, entre eles dois europeus.
Desde 20 de janeiro, Turquia e facções armadas sírias pró-turcas promovem uma ofensiva em Afrîn contra as YPG, que o Executivo em Ancara considera terroristas pelos vínculos com a guerrilha curda presente no seu território, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Este mês, as forças turcas atacaram estruturas vitais na região, como o hospital de Afrîn e uma escola nos arredores, assim como a represa de Maidanki. Três sítios arqueológicos também foram bombardeados: Ain Dara, Deir Mishmish e Nabi Huri.
Segundo o Observatório, o Exército turco já controla 46 localidades de Afrîn, assim como 50 quilômetros de fronteira entre esta cidade e a Turquia.
As ações também causaram 244 baixas entre os combatentes da operação "Ramo de oliveira", como a Turquia batizou o seu ataque: 39 deles eram soldados turcos e 205 eram milicianos de facções rebeldes e islamitas sírios aliados em Ancara. Já a organização curdo-síria Unidades de Proteção do Povo (YPG) perdeu 219 guerrilheiros, entre eles dois europeus.
Desde 20 de janeiro, Turquia e facções armadas sírias pró-turcas promovem uma ofensiva em Afrîn contra as YPG, que o Executivo em Ancara considera terroristas pelos vínculos com a guerrilha curda presente no seu território, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Este mês, as forças turcas atacaram estruturas vitais na região, como o hospital de Afrîn e uma escola nos arredores, assim como a represa de Maidanki. Três sítios arqueológicos também foram bombardeados: Ain Dara, Deir Mishmish e Nabi Huri.
Segundo o Observatório, o Exército turco já controla 46 localidades de Afrîn, assim como 50 quilômetros de fronteira entre esta cidade e a Turquia.
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