Partes beligerantes no Iêmen cometeram crimes de guerra, segundo AI
Cairo, 22 fev (EFE).- As forças beligerantes no Iêmen, incluindo a coalizão árabe capitaneada pela Arábia Saudita, cometeram vários crimes de guerra no conflito, denunciou nesta quinta-feira a Anistia Internacional (AY) em seu relatório anual.
A aliança árabe, que respalda o presidente iemenita Abd Rabbuh Mansur al Hadi, é responsável pela maioria das mortes de civis no país e em 2017 continuou seus "ataques indiscriminados" contra áreas residenciais e também aplicou um bloqueio a portos e aeroportos que causou a crise de fome mais grave do mundo, segundo lembrou a organização defensora dos direitos humanos.
Muitos ataques da coalizão estavam dirigidos contra alvos militares, mas outros foram indiscriminados ou tiveram como alvo funerais, escolas, mercados, áreas residenciais e embarcações civis.
Em março, afirmou a AI, um helicóptero da coalizão atacou um barco no qual viajavam 146 emigrantes e refugiados somalis em frente à cidade portuária de Hodeida, matando 42 civis e ferindo outros 34.
Além disso, os aviões sauditas continuaram usando munições cluster, proibidas pela lei internacional, especialmente contra a província de Saada.
Os rebeldes houthis também dispararam artilharia de forma indiscriminada contra áreas residenciais, especialmente na cidade de Taiz, assim como contra território fronteiriço saudita, e seguiram com a colocação de minas antipessoais que causaram várias vítimas civis.
À margem das violações de direitos humanos durante os combates, a AI indicou que em novembro se endureceu o bloqueio marítimo e aéreo imposto pela coalizão.
Durante o ano, estes bloqueios restringiram a circulação de pessoas e bens, piorando a crise causada pelo conflito e contribuindo para agravar a situação de insegurança alimentícia do país, a pior do mundo, e a epidemia de cólera.
O Iêmen está em guerra desde o final de 2014 quando os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, tomaram a capital Saná e outras províncias do noroeste do país, em um conflito que se agravou em março de 2015 com a intervenção da coalizão árabe a favor das forças leais a Hadi.
A aliança árabe, que respalda o presidente iemenita Abd Rabbuh Mansur al Hadi, é responsável pela maioria das mortes de civis no país e em 2017 continuou seus "ataques indiscriminados" contra áreas residenciais e também aplicou um bloqueio a portos e aeroportos que causou a crise de fome mais grave do mundo, segundo lembrou a organização defensora dos direitos humanos.
Muitos ataques da coalizão estavam dirigidos contra alvos militares, mas outros foram indiscriminados ou tiveram como alvo funerais, escolas, mercados, áreas residenciais e embarcações civis.
Em março, afirmou a AI, um helicóptero da coalizão atacou um barco no qual viajavam 146 emigrantes e refugiados somalis em frente à cidade portuária de Hodeida, matando 42 civis e ferindo outros 34.
Além disso, os aviões sauditas continuaram usando munições cluster, proibidas pela lei internacional, especialmente contra a província de Saada.
Os rebeldes houthis também dispararam artilharia de forma indiscriminada contra áreas residenciais, especialmente na cidade de Taiz, assim como contra território fronteiriço saudita, e seguiram com a colocação de minas antipessoais que causaram várias vítimas civis.
À margem das violações de direitos humanos durante os combates, a AI indicou que em novembro se endureceu o bloqueio marítimo e aéreo imposto pela coalizão.
Durante o ano, estes bloqueios restringiram a circulação de pessoas e bens, piorando a crise causada pelo conflito e contribuindo para agravar a situação de insegurança alimentícia do país, a pior do mundo, e a epidemia de cólera.
O Iêmen está em guerra desde o final de 2014 quando os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, tomaram a capital Saná e outras províncias do noroeste do país, em um conflito que se agravou em março de 2015 com a intervenção da coalizão árabe a favor das forças leais a Hadi.
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