Ex-diretor da Odebrecht no Peru presta depoimento sobre campanha de Humala
São Paulo, 27 fev (EFE).- Jorge Barata, ex-diretor da construtora Odebrecht no Peru, prestou depoimento nesta terça-feira como testemunha em São Paulo, no marco de uma investigação que envolve o ex-presidente peruano Ollanta Humala, e se colocou à disposição das autoridades para o "esclarecimento dos fatos", informaram seus advogados.
"Todas as perguntas de hoje foram sobre as doações de campanha de Ollanta Humala. Nenhum outro tema foi abordado além desse", afirmou o advogado de Barata, Carlos Kauffmam, em declarações aos veículos de imprensa.
Kauffman esclareceu que seu cliente "está à disposição do Ministério Público para o esclarecimento dos fatos" e ressaltou que o que for solicitado pelas autoridades será entregue "com espírito de colaboração e cooperação".
O advogado informou que Barata respondeu a todas as perguntas feitas pelos procuradores "com veracidade", embora não tenha entrado em detalhes sobre o conteúdo das respostas.
O interrogatório, realizado na sede da Procuradoria-Geral em São Paulo, durou mais de três horas, explicou a defesa, que esclareceu que Barata depôs em qualidade de testemunha e não de acusado, no marco da investigação sobre o Partido Nacionalista que envolve Ollanta Humala e sua esposa, Nadine Heredia, presos preventivamente desde julho de 2017 por lavagem de dinheiro.
Barata declarou há alguns meses ter entregado a Humala US$ 3 milhões a pedido do Partido dos Trabalhadores (PT) para a campanha de 2011, na qual o político foi eleito presidente do Peru.
Amanhã, o empresário prestará novo depoimento, dessa vez sobre as investigações à líder do Força Popular, Keiko Fujimori, também por suposta lavagem de dinheiro.
A Odebrecht ressaltou o tempo todo que seu intermediário no Peru foi Barata e afirmou aos procuradores que o ex-diretor tem conhecimento detalhado das operações irregulares da empresa no país. EFE
nbo/cs
(foto) (vídeo)
"Todas as perguntas de hoje foram sobre as doações de campanha de Ollanta Humala. Nenhum outro tema foi abordado além desse", afirmou o advogado de Barata, Carlos Kauffmam, em declarações aos veículos de imprensa.
Kauffman esclareceu que seu cliente "está à disposição do Ministério Público para o esclarecimento dos fatos" e ressaltou que o que for solicitado pelas autoridades será entregue "com espírito de colaboração e cooperação".
O advogado informou que Barata respondeu a todas as perguntas feitas pelos procuradores "com veracidade", embora não tenha entrado em detalhes sobre o conteúdo das respostas.
O interrogatório, realizado na sede da Procuradoria-Geral em São Paulo, durou mais de três horas, explicou a defesa, que esclareceu que Barata depôs em qualidade de testemunha e não de acusado, no marco da investigação sobre o Partido Nacionalista que envolve Ollanta Humala e sua esposa, Nadine Heredia, presos preventivamente desde julho de 2017 por lavagem de dinheiro.
Barata declarou há alguns meses ter entregado a Humala US$ 3 milhões a pedido do Partido dos Trabalhadores (PT) para a campanha de 2011, na qual o político foi eleito presidente do Peru.
Amanhã, o empresário prestará novo depoimento, dessa vez sobre as investigações à líder do Força Popular, Keiko Fujimori, também por suposta lavagem de dinheiro.
A Odebrecht ressaltou o tempo todo que seu intermediário no Peru foi Barata e afirmou aos procuradores que o ex-diretor tem conhecimento detalhado das operações irregulares da empresa no país. EFE
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