Sudão do Sul pede que ONU processe funcionários por crimes sexuais
Juba, 28 fev (EFE).- As autoridades do Sudão do Sul pediram à missão da ONU no país (UNMISS) que leve a julgamento os 48 funcionários que foram dispensados há poucos dias sendo acusados de exploração sexual em um campo de deslocados no nordeste do país.
Em entrevista coletiva, o porta-voz do governo, Michael Makuei, afirmou que haverá uma investigação para saber se as Nações Unidas tinham conhecimento destes crimes em um acampamento na cidade de Wau.
No último sábado, a UNMISS retirou um contingente de 46 soldados da missão, procedentes de Gana, depois que alguns de seus membros foram acusados de pagar para manter relações sexuais com várias mulheres locais.
O também ministro de Informação disse que os soldados devem ser julgados por "violar as leis do Sudão do Sul" e afirmou que não devem ser protegidos por "trabalhar sob a tutela das Nações Unidas".
Além disso, Makuei enfatizou a importância de fechar os acampamentos de deslocados da UNMISS porque se transformaram em "um refúgio de criminosos".
A ONU atualmente oferece proteção a cerca de 210 mil sul-sudaneses em sete localidades do país em acampamentos especiais.
No Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013 um conflito entre as forças do presidente, Salva Kiir, da etnia dinka, e as de Riek Machar, da tribo nuer, que continua até agora, apesar dos acordos de paz assinados entre ambas as partes.
Em entrevista coletiva, o porta-voz do governo, Michael Makuei, afirmou que haverá uma investigação para saber se as Nações Unidas tinham conhecimento destes crimes em um acampamento na cidade de Wau.
No último sábado, a UNMISS retirou um contingente de 46 soldados da missão, procedentes de Gana, depois que alguns de seus membros foram acusados de pagar para manter relações sexuais com várias mulheres locais.
O também ministro de Informação disse que os soldados devem ser julgados por "violar as leis do Sudão do Sul" e afirmou que não devem ser protegidos por "trabalhar sob a tutela das Nações Unidas".
Além disso, Makuei enfatizou a importância de fechar os acampamentos de deslocados da UNMISS porque se transformaram em "um refúgio de criminosos".
A ONU atualmente oferece proteção a cerca de 210 mil sul-sudaneses em sete localidades do país em acampamentos especiais.
No Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013 um conflito entre as forças do presidente, Salva Kiir, da etnia dinka, e as de Riek Machar, da tribo nuer, que continua até agora, apesar dos acordos de paz assinados entre ambas as partes.
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