Trump diz que investigadores da ingerência russa têm viés democrata
Washington, 18 mar (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o promotor especial que investiga a suposta ingerência russa nas eleições de 2016, Robert Mueller, de ter um viés democrata, em um novo ataque à investigação que afeta várias pessoas próximas ao governante.
"Por que a equipe de Mueller tem 13 democratas de linha dura, alguns deles grandes simpatizantes da corrupta Hillary (Clinton), e zero republicano? Há pouco acrescentaram outro democrata. Alguém acha isso justo? E no entanto, não houve conspiração (com a Rússia)", escreveu o presidente americano no Twitter.
Trump omitiu que o próprio Mueller é republicano, e que foi nomeado em 2001 como diretor do FBI (polícia federal americana) por um presidente do partido, George W. Bush.
A mensagem de Trump chega um dia após seu advogado pessoal, John Dowd, ter pedido que o Departamento de Justiça feche a investigação de Mueller por considerar que essa atividade foi "manufaturada" pelo ex-diretor do FBI James Comey com base em um dossiê "fraudulento e corrupto" sobre Trump e Rússia.
Mueller, que retomou a investigação depois que Trump demitiu Comey no ano passado, investiga há meses a possível interferência russa nas eleições que deram a vitória ao agora presidente, e para isso interrogou membros do equipe da campanha eleitoral do governante e funcionários do alto escalão.
O promotor especial também quer interrogar Trump, e os seus advogados estão há pelo menos dois meses em conversas com a equipe para negociar uma data e um formato.
Nesse contexto, os tweets de Trump revelam a impaciência do presidente em relação à investigação de Mueller, com a qual até agora a Casa Branca tinha garantido que cooperaria.
"Por que a equipe de Mueller tem 13 democratas de linha dura, alguns deles grandes simpatizantes da corrupta Hillary (Clinton), e zero republicano? Há pouco acrescentaram outro democrata. Alguém acha isso justo? E no entanto, não houve conspiração (com a Rússia)", escreveu o presidente americano no Twitter.
Trump omitiu que o próprio Mueller é republicano, e que foi nomeado em 2001 como diretor do FBI (polícia federal americana) por um presidente do partido, George W. Bush.
A mensagem de Trump chega um dia após seu advogado pessoal, John Dowd, ter pedido que o Departamento de Justiça feche a investigação de Mueller por considerar que essa atividade foi "manufaturada" pelo ex-diretor do FBI James Comey com base em um dossiê "fraudulento e corrupto" sobre Trump e Rússia.
Mueller, que retomou a investigação depois que Trump demitiu Comey no ano passado, investiga há meses a possível interferência russa nas eleições que deram a vitória ao agora presidente, e para isso interrogou membros do equipe da campanha eleitoral do governante e funcionários do alto escalão.
O promotor especial também quer interrogar Trump, e os seus advogados estão há pelo menos dois meses em conversas com a equipe para negociar uma data e um formato.
Nesse contexto, os tweets de Trump revelam a impaciência do presidente em relação à investigação de Mueller, com a qual até agora a Casa Branca tinha garantido que cooperaria.
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