Vice-presidente Martín Vizcarra é chamado para assumir presidência do Peru
Lima, 21 mar (EFE).- O primeiro vice-presidente do Peru, Martín Vizcarra, atual embaixador do seu país no Canadá, é esperado nas próximas horas em Lima para que assuma a presidência, após a renúncia de Pedro Pablo Kuczynski ao cargo.
O Peru passará por uma transição constitucional que estabelece que Vizcarra deve tomar o mais rápido possível um voo de Ottawa para Lima para assumir a chefia do Estado e nomear um novo governo que complete o período de gestão até 2021.
Segundo o porta-voz do grupo parlamentar governista Peruanos Pelo Kambio (PPK), Gilbert Violeta, o vice-presidente chegará à capital peruana às 20h desta quinta-feira (horário local, 22h de Brasília).
No entanto, enquanto a renúncia de Kuczynski não for aceita pelo Congresso, o presidente segue no poder, à espera que o Legislativo oficialize a mudança governamental.
Caso Vizcarra se negue a assumir as funções presidenciais, passará o bastão à segunda vice-presidente, Mercedes Aráoz, que tem poucas chances de receber o apoio do Congresso dominado pela oposição, por ter sido a principal escudeira de Kuczynski no seu papel de primeira-ministra.
Caso se chegue ao extremo da renúncia dos dois vice-presidentes, a Constituição estabelece que o presidente do Congresso, o fujimorista Luis Galarreta, deve assumir o cargo e convocar imediatamente novas eleições gerais para escolher outro presidente e vice-presidentes, assim como 130 congressistas.
Durante as ultimas semanas, Vizcarra, um engenheiro de profissão que completa 55 anos precisamente nesta quinta-feira, tem se mantido em silêncio no Canadá enquanto Kuczynski enfrentava a maior crise de sua gestão, causada pelos pedidos da oposição de que fosse destituído por seus vínculos com a construtora brasileira Odebrecht.
Vizcarra já foi governador da região sulina de Moquegua e também ministro de Transportes e Comunicações durante os primeiros meses do mandato de Kuczynski, mas renunciou por pressões do fujimorismo, que tinha maioria absoluta no Congresso.
Após assumir a presidência nos próximos dias, deverá enfrentar o desafio de inaugurar, em três semanas, a oitava Cúpula das Américas, da qual participará o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e na qual também pretende comparecer o venezuelano Nicolás Maduro, apesar de Kuczynski ter retirado o convite.
O Peru passará por uma transição constitucional que estabelece que Vizcarra deve tomar o mais rápido possível um voo de Ottawa para Lima para assumir a chefia do Estado e nomear um novo governo que complete o período de gestão até 2021.
Segundo o porta-voz do grupo parlamentar governista Peruanos Pelo Kambio (PPK), Gilbert Violeta, o vice-presidente chegará à capital peruana às 20h desta quinta-feira (horário local, 22h de Brasília).
No entanto, enquanto a renúncia de Kuczynski não for aceita pelo Congresso, o presidente segue no poder, à espera que o Legislativo oficialize a mudança governamental.
Caso Vizcarra se negue a assumir as funções presidenciais, passará o bastão à segunda vice-presidente, Mercedes Aráoz, que tem poucas chances de receber o apoio do Congresso dominado pela oposição, por ter sido a principal escudeira de Kuczynski no seu papel de primeira-ministra.
Caso se chegue ao extremo da renúncia dos dois vice-presidentes, a Constituição estabelece que o presidente do Congresso, o fujimorista Luis Galarreta, deve assumir o cargo e convocar imediatamente novas eleições gerais para escolher outro presidente e vice-presidentes, assim como 130 congressistas.
Durante as ultimas semanas, Vizcarra, um engenheiro de profissão que completa 55 anos precisamente nesta quinta-feira, tem se mantido em silêncio no Canadá enquanto Kuczynski enfrentava a maior crise de sua gestão, causada pelos pedidos da oposição de que fosse destituído por seus vínculos com a construtora brasileira Odebrecht.
Vizcarra já foi governador da região sulina de Moquegua e também ministro de Transportes e Comunicações durante os primeiros meses do mandato de Kuczynski, mas renunciou por pressões do fujimorismo, que tinha maioria absoluta no Congresso.
Após assumir a presidência nos próximos dias, deverá enfrentar o desafio de inaugurar, em três semanas, a oitava Cúpula das Américas, da qual participará o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e na qual também pretende comparecer o venezuelano Nicolás Maduro, apesar de Kuczynski ter retirado o convite.
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