Presidente eslovaco nomeia Peter Pellegrini como primeiro-ministro
Praga, 22 mar (EFE).- O presidente da Eslováquia, Andrej Kiska, nomeou oficialmente nesta quinta-feira o social-democrata Peter Pellegrini como novo primeiro-ministro, em substituição do correligionário Robert Fico, que renunciou na semana passada após o escândalo gerado pelo assassinato de um jornalista.
Em cerimônia exibida pela emissora "TA3", Pellegrini recebeu o decreto e assinou a aceitação do cargo. Com a nomeação, após uma primeira tentativa fracassada nesta semana pela rejeição de Kiska a outro candidato, o até então vice-primeiro-ministro se torna chefe do governo tripartidário, composto por sociais-democratas, nacionalistas e a minoria húngara.
Kiska nomeou em seguida os 14 integrantes do gabinete tripartidário. Entre as principais novidades está o ministro de Interior, o tecnocrata Peter Drucker, que até o momento liderava a pasta de Saúde.
"Não é suficiente uma mudança de governo. É preciso mudar o estilo de governo", disse o presidente após as nomeações.
O assassinato do jornalista Ján Kuciak e de sua namorada no final de fevereiro acarretaram os maiores protestos no país desde a queda do comunismo em 1989.
Kuciak investigava no momento de ser assassinado conexões da máfia italiana com círculos do governo eslovaco, o que gerou uma grave crise política no país e comoveu a sociedade.
O chefe do Estado ressaltou que há uma grande expectativa entre a população na reforma da polícia e da cúpula de Interior para avançar com imparcialidade nas investigações sobre a suposta corrupção e o assassinato do jornalista.
"Pouco tem sido feito para que atmosfera social se acalme", disse Kiska, em alusão aos grandes protestos de repulsa ao governo, e que se repetiram desde o assassinato de Kuciak.
"Não se pode reagir com espanto, arrogância ou ignorando o fato de que o crime organizado alcança a mais alta das esferas de poder", denunciou o chefe de Estado em referência às investigações nas quais trabalhava o jornalista assassinado.
Fico negou durante os primeiros dias da crise política ter cometido qualquer erro e acusou o presidente Kiska de desestabilizar o país pelas exigências de uma reformulação do governo.
Dois assessores de Fico, citados na investigação de Kuciak, deixaram os cargos e a oposição criticou que o jornalista não tenha contado com medidas de proteção apesar de ter recebido ameaças antes do assassinato.
Em cerimônia exibida pela emissora "TA3", Pellegrini recebeu o decreto e assinou a aceitação do cargo. Com a nomeação, após uma primeira tentativa fracassada nesta semana pela rejeição de Kiska a outro candidato, o até então vice-primeiro-ministro se torna chefe do governo tripartidário, composto por sociais-democratas, nacionalistas e a minoria húngara.
Kiska nomeou em seguida os 14 integrantes do gabinete tripartidário. Entre as principais novidades está o ministro de Interior, o tecnocrata Peter Drucker, que até o momento liderava a pasta de Saúde.
"Não é suficiente uma mudança de governo. É preciso mudar o estilo de governo", disse o presidente após as nomeações.
O assassinato do jornalista Ján Kuciak e de sua namorada no final de fevereiro acarretaram os maiores protestos no país desde a queda do comunismo em 1989.
Kuciak investigava no momento de ser assassinado conexões da máfia italiana com círculos do governo eslovaco, o que gerou uma grave crise política no país e comoveu a sociedade.
O chefe do Estado ressaltou que há uma grande expectativa entre a população na reforma da polícia e da cúpula de Interior para avançar com imparcialidade nas investigações sobre a suposta corrupção e o assassinato do jornalista.
"Pouco tem sido feito para que atmosfera social se acalme", disse Kiska, em alusão aos grandes protestos de repulsa ao governo, e que se repetiram desde o assassinato de Kuciak.
"Não se pode reagir com espanto, arrogância ou ignorando o fato de que o crime organizado alcança a mais alta das esferas de poder", denunciou o chefe de Estado em referência às investigações nas quais trabalhava o jornalista assassinado.
Fico negou durante os primeiros dias da crise política ter cometido qualquer erro e acusou o presidente Kiska de desestabilizar o país pelas exigências de uma reformulação do governo.
Dois assessores de Fico, citados na investigação de Kuciak, deixaram os cargos e a oposição criticou que o jornalista não tenha contado com medidas de proteção apesar de ter recebido ameaças antes do assassinato.
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