Conselho de Direitos Humanos da ONU condena Síria por uso de armas químicas
Genebra, 23 mar (EFE).- O Conselho de Direitos humanos da ONU aprovou nesta sexta-feira uma resolução que condena o uso de armas químicas pela Síria e pede que o governo de Bashar Al Assad seja responsabilizado pela utilização dos armamentos ilegais.
A resolução, apresentada por França, Alemanha, Itália, Jordânia, Kuwait, Marrocos, Catar, Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Irlanda do Norte e Estados Unidos, foi aprovada por 26 votos a favor, 16 abstenções e quatro contrários. A Rússia, aliada de Al Assad, e a própria Síria rejeitaram a medida.
O Conselho de Direitos Humanos rejeitou, com 25 votos favoráveis e oito contrários, uma emenda da Rússia a um parágrafo que condena os atos terroristas e violações cometidas contra civis pelo grupo Estado Islâmico (EI), pela Frente al Nusra (antiga filial síria da Al Qeda) e outras organizações terroristas no país.
A Rússia disse que não votaria a favor da resolução porque ela é uma "nova tentativa" de "proteger os grupos terroristas que os patrocinadores do texto fornecem ajuda financeira".
Já a Síria afirmou que as acusações são "ferramentas para fabricar acusações" contra o governo. E ressaltou que os crimes cometidos pela coalizão internacional liderada pelos EUA no país são "ignorados" pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU.
"Condenamos nos termos mais enérgicos possíveis o uso reiterado de armas químicas na Síria e expressamos a firme convicção de que as pessoas responsáveis devem prestar contas de seus atos", diz a resolução aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU.
O texto cita os relatórios do Mecanismo Conjunto de Investigação da Organização para a Proibição de Armas Químicas e da ONU sobre a Síria, expressando "grande preocupação" com as conclusões, que apontam responsabilidade do governo sírio nos ataques.
São citados como exemplos o uso de gás sarín em um ataque em Khan Sheikhun, em abril de 2017, e a utilização de gás cloro em três oportunidades: Talmenes (2014), Qmenas (2015) e Sarmin (2015).
A resolução dá especial ênfase às constantes denúncias registradas nas últimas semanas sobre a presença de armas químicas em ataques na província de Idleb e em Ghouta Oriental.
O documento também condena a prática do governo da Síria de utilizar bombas de fragmentação, assim como o uso indiscriminado de bombardeios aéreos e armas pesadas.
A resolução, apresentada por França, Alemanha, Itália, Jordânia, Kuwait, Marrocos, Catar, Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Irlanda do Norte e Estados Unidos, foi aprovada por 26 votos a favor, 16 abstenções e quatro contrários. A Rússia, aliada de Al Assad, e a própria Síria rejeitaram a medida.
O Conselho de Direitos Humanos rejeitou, com 25 votos favoráveis e oito contrários, uma emenda da Rússia a um parágrafo que condena os atos terroristas e violações cometidas contra civis pelo grupo Estado Islâmico (EI), pela Frente al Nusra (antiga filial síria da Al Qeda) e outras organizações terroristas no país.
A Rússia disse que não votaria a favor da resolução porque ela é uma "nova tentativa" de "proteger os grupos terroristas que os patrocinadores do texto fornecem ajuda financeira".
Já a Síria afirmou que as acusações são "ferramentas para fabricar acusações" contra o governo. E ressaltou que os crimes cometidos pela coalizão internacional liderada pelos EUA no país são "ignorados" pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU.
"Condenamos nos termos mais enérgicos possíveis o uso reiterado de armas químicas na Síria e expressamos a firme convicção de que as pessoas responsáveis devem prestar contas de seus atos", diz a resolução aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU.
O texto cita os relatórios do Mecanismo Conjunto de Investigação da Organização para a Proibição de Armas Químicas e da ONU sobre a Síria, expressando "grande preocupação" com as conclusões, que apontam responsabilidade do governo sírio nos ataques.
São citados como exemplos o uso de gás sarín em um ataque em Khan Sheikhun, em abril de 2017, e a utilização de gás cloro em três oportunidades: Talmenes (2014), Qmenas (2015) e Sarmin (2015).
A resolução dá especial ênfase às constantes denúncias registradas nas últimas semanas sobre a presença de armas químicas em ataques na província de Idleb e em Ghouta Oriental.
O documento também condena a prática do governo da Síria de utilizar bombas de fragmentação, assim como o uso indiscriminado de bombardeios aéreos e armas pesadas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.