Justiça de Serra Leoa suspende provisoriamente realização do segundo turno
Freetown, 24 mar (EFE).- O Superior Tribunal de Justiça de Serra Leoa decidiu neste sábado suspender provisoriamente a realização do segundo turno das eleições, previsto para 27 de março, embora espere que a Corte tome uma decisão definitiva na véspera.
Esta é a resposta ao recurso apresentado pelo advogado Ibrahim Sorie Koroma, membro do governante Congresso de Todo o Povo (APC), que solicitou uma interdição do segundo turno ao considerar necessária uma auditoria dos sistemas internos e de apuração da Comissão Eleitoral Nacional (NEC).
Além disso, pede uma nova apuração na qual sejam incluídos os cerca de 140 mil votos nulos.
O advogado apresentou este recurso a título pessoal e, segundo veículos de imprensa locais, tanto o APC como seu rival no segundo turno, o Partido Popular da Serra Leoa (SLPP, que venceu por uma pouca margem no primeiro turno), apoiam o trabalho da NEC.
O Tribunal decidiu hoje afastar cautelarmente a NEC e o seu presidente, Mohammed Conteh, da realização do segundo turno, e solicitou que apresentem a defesa na segunda-feira, 26 de março.
Na própria segunda-feira, a Corte decidirá sobre o recurso e se o envia ao Supremo Tribunal.
Caso a sentença seja favorável à NEC, a votação poderia ser realizada na terça-feira, mas a decisão de interromper as preparações que a instituição realiza nestes dias pode representar um atraso na realização.
O primeiro turno das eleições foi realizado em 7 de março com relativa paz e tranquilidade, e a missão de observação da União Europeia (UE) garantiu que, apesar dos incidentes violentos na campanha, as eleições tinham sido "autênticas".
Os resultados mostraram um empate técnico entre os dois principais partidos: o SLPP do antigo ditador Julius Maada Bio conseguiu 43,3% dos votos, enquanto o APC, que apresenta ao ex-ministro de Finanças e Assuntos Exteriores Samura Kamara, com 42,2%.
A participação foi de 84,2%.
Esta é a resposta ao recurso apresentado pelo advogado Ibrahim Sorie Koroma, membro do governante Congresso de Todo o Povo (APC), que solicitou uma interdição do segundo turno ao considerar necessária uma auditoria dos sistemas internos e de apuração da Comissão Eleitoral Nacional (NEC).
Além disso, pede uma nova apuração na qual sejam incluídos os cerca de 140 mil votos nulos.
O advogado apresentou este recurso a título pessoal e, segundo veículos de imprensa locais, tanto o APC como seu rival no segundo turno, o Partido Popular da Serra Leoa (SLPP, que venceu por uma pouca margem no primeiro turno), apoiam o trabalho da NEC.
O Tribunal decidiu hoje afastar cautelarmente a NEC e o seu presidente, Mohammed Conteh, da realização do segundo turno, e solicitou que apresentem a defesa na segunda-feira, 26 de março.
Na própria segunda-feira, a Corte decidirá sobre o recurso e se o envia ao Supremo Tribunal.
Caso a sentença seja favorável à NEC, a votação poderia ser realizada na terça-feira, mas a decisão de interromper as preparações que a instituição realiza nestes dias pode representar um atraso na realização.
O primeiro turno das eleições foi realizado em 7 de março com relativa paz e tranquilidade, e a missão de observação da União Europeia (UE) garantiu que, apesar dos incidentes violentos na campanha, as eleições tinham sido "autênticas".
Os resultados mostraram um empate técnico entre os dois principais partidos: o SLPP do antigo ditador Julius Maada Bio conseguiu 43,3% dos votos, enquanto o APC, que apresenta ao ex-ministro de Finanças e Assuntos Exteriores Samura Kamara, com 42,2%.
A participação foi de 84,2%.
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