Equador restringe acesso a comunicações de Assange por violação de acordo
Quito, 28 mar (EFE).- O governo do Equador restringiu o acesso às comunicações do jornalista e fundador de WikiLeaks, Julian Assange, asilado na embaixada equatoriana no Reino Unido desde 2012, por ter violado um acordo com o qual se comprometia a não opinar sobre questões de outros países.
"O governo suspendeu os sistemas que permitem que Julian Assange se comunique com o exterior da embaixada equatoriana em Londres", informou nesta quarta-feira a Secretaria de Comunicação em comunicado de imprensa no qual afirma que a decisão começou a ser aplicada no dia anterior.
As autoridades argumentam que "a medida foi adotada diante do descumprimento por parte de Assange do compromisso escrito que assumiu com o governo em dezembro de 2017, com o qual obrigava-se a não emitir mensagens que representassem uma ingerência em relação a outros Estados".
Depois de sucessivos pedidos por parte da Chancelaria equatoriana, Assange voltou a se manifestar sobre questões políticas que afetam outros países na segunda-feira passada, quando criticou pelo Twitter a decisão do governo britânico de expulsar diplomatas de Moscou em resposta ao envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal.
"Apesar de ser razoável que Theresa May (primeira-ministra britânica) pense que o Estado russo é o primeiro suspeito, até agora as provas são circunstanciais", comentou o ativista.
O governo do Equador adverte que "o comportamento de Assange, com as suas mensagens através das redes sociais, põe em risco as boas relações que o país mantém com o Reino Unido, com os demais Estados da União Europeia e outras nações".
"O governo suspendeu os sistemas que permitem que Julian Assange se comunique com o exterior da embaixada equatoriana em Londres", informou nesta quarta-feira a Secretaria de Comunicação em comunicado de imprensa no qual afirma que a decisão começou a ser aplicada no dia anterior.
As autoridades argumentam que "a medida foi adotada diante do descumprimento por parte de Assange do compromisso escrito que assumiu com o governo em dezembro de 2017, com o qual obrigava-se a não emitir mensagens que representassem uma ingerência em relação a outros Estados".
Depois de sucessivos pedidos por parte da Chancelaria equatoriana, Assange voltou a se manifestar sobre questões políticas que afetam outros países na segunda-feira passada, quando criticou pelo Twitter a decisão do governo britânico de expulsar diplomatas de Moscou em resposta ao envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal.
"Apesar de ser razoável que Theresa May (primeira-ministra britânica) pense que o Estado russo é o primeiro suspeito, até agora as provas são circunstanciais", comentou o ativista.
O governo do Equador adverte que "o comportamento de Assange, com as suas mensagens através das redes sociais, põe em risco as boas relações que o país mantém com o Reino Unido, com os demais Estados da União Europeia e outras nações".
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