Igreja afirma que bispo acusado de acobertar abusos está com saúde debilitada
Santiago do Chile, 19 abr (EFE).- O bispado de Osorno informou nesta quinta-feira que o bispo dessa cidade chilena, Juan Barros, acusado de acobertar abusos sexuais, está com problemas de saúde e pediu "orações" por ele.
"Informamos que nosso bispo está com dificuldades na sua saúde e agradecemos a compreensão e orações", afirmou a entidade em comunicado divulgado na tarde de hoje.
A mensagem reitera ainda a "permanente disponibilidade" de Barros às "orientações do Santo Padre", a respeito da decisão que o papa Francisco deverá adotar sobre sua permanência no cargo.
A diocese não especificou a doença que aflige o sacerdote, mas se especula que Barros poderia estar enfrentando um quadro de estresse agravado pelas declarações do arcebispo de Santiago, Ricardo Ezzati, que disse hoje que o bispo "deveria dar um passo ao lado e deixar seu cargo".
Ezzati deu uma entrevista coletiva junto aos cinco bispos auxiliares de Santiago depois de reunir-se com sacerdotes para analisar a carta que o pontífice enviou aos 32 bispos chilenos, para convocá-los a Roma com o objetivo de analisar o caso de Barros.
Juan Barros foi acusado no Chile de acobertar os casos de abusos sexuais cometidos pelo influente Fernando Karadima quando este era pároco da igreja de El Bosque, situada em um bairro rico de Santiago.
Francisco, que em janeiro defendeu Juan Barros, enviou há poucos dias uma carta aos bispos chilenos depois de receber o relatório do arcebispo maltês Charles J. Scicluna, que viajou ao Chile para ouvir os testemunhos das supostas vítimas dos abusos.
Após ler o relatório, que recolhe 64 testemunhos, o papa reconheceu ter cometido "graves equivocações de avaliação" no caso de Barros, especialmente por "falta de informação veraz e equilibrada".
"Informamos que nosso bispo está com dificuldades na sua saúde e agradecemos a compreensão e orações", afirmou a entidade em comunicado divulgado na tarde de hoje.
A mensagem reitera ainda a "permanente disponibilidade" de Barros às "orientações do Santo Padre", a respeito da decisão que o papa Francisco deverá adotar sobre sua permanência no cargo.
A diocese não especificou a doença que aflige o sacerdote, mas se especula que Barros poderia estar enfrentando um quadro de estresse agravado pelas declarações do arcebispo de Santiago, Ricardo Ezzati, que disse hoje que o bispo "deveria dar um passo ao lado e deixar seu cargo".
Ezzati deu uma entrevista coletiva junto aos cinco bispos auxiliares de Santiago depois de reunir-se com sacerdotes para analisar a carta que o pontífice enviou aos 32 bispos chilenos, para convocá-los a Roma com o objetivo de analisar o caso de Barros.
Juan Barros foi acusado no Chile de acobertar os casos de abusos sexuais cometidos pelo influente Fernando Karadima quando este era pároco da igreja de El Bosque, situada em um bairro rico de Santiago.
Francisco, que em janeiro defendeu Juan Barros, enviou há poucos dias uma carta aos bispos chilenos depois de receber o relatório do arcebispo maltês Charles J. Scicluna, que viajou ao Chile para ouvir os testemunhos das supostas vítimas dos abusos.
Após ler o relatório, que recolhe 64 testemunhos, o papa reconheceu ter cometido "graves equivocações de avaliação" no caso de Barros, especialmente por "falta de informação veraz e equilibrada".
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