Khamenei pede para EUA deixarem Oriente Médio e alerta sobre ataques ao Irã
Teerã, 30 abr (EFE).- O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, exigiu que os Estados Unidos deixem o Oriente Médio e alertou os americanos sobre as consequências de um conflito militar com o país.
"Quem deve ir embora são os Estados Unidos, não a República Islâmica (do Irã). Somos desta região: o Golfo Pérsico e a Ásia Ocidental são o nosso lar", disse Khamenei, criticando as pressões de Washington para que Teerã limite sua influência na região.
Khamenei alertou que se os americanos entram em um conflito militar com o Irã serão "prejudicados de modo multiplicado".
"O tempo de bater e fugir acabou. Agora, se você bate, o golpe será devolvido. Sabem que se atacarem receberão um contra-ataque mais forte", afirmou Khamenei.
O líder supremo responsabilizou os EUA pela insegurança e os conflitos que assolam o Oriente Médio e afirmou que os americanos tentam atacar o Irã, instigando países como a Arábia Saudita contra a República Islâmica. "Não deixem se enganar pelos EUA", recomendou.
"Além de criar diferenças e conflitos na região, os EUA entraram em uma guerra econômica com o Irã por meio do Departamento do Tesouro e suas sanções", criticou Khamenei.
"Sem dúvida temos que ter laços com o mundo, mas também devemos saber que o mundo não é só os EUA e alguns países europeus. O mundo é grande e é preciso ter laços com diferentes países", disse.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou deixar o acordo nuclear assinado com o Irã, pressionando os demais países que participam do pacto para adotarem novas restrições.
Trump quer limitar as capacidades militares do Irã, especialmente o sistema de mísseis balísticos do país, e o apoio de Teerã ao presidente da Síria, Bashar al Assad, e ao grupo Hezbollah.
"Quem deve ir embora são os Estados Unidos, não a República Islâmica (do Irã). Somos desta região: o Golfo Pérsico e a Ásia Ocidental são o nosso lar", disse Khamenei, criticando as pressões de Washington para que Teerã limite sua influência na região.
Khamenei alertou que se os americanos entram em um conflito militar com o Irã serão "prejudicados de modo multiplicado".
"O tempo de bater e fugir acabou. Agora, se você bate, o golpe será devolvido. Sabem que se atacarem receberão um contra-ataque mais forte", afirmou Khamenei.
O líder supremo responsabilizou os EUA pela insegurança e os conflitos que assolam o Oriente Médio e afirmou que os americanos tentam atacar o Irã, instigando países como a Arábia Saudita contra a República Islâmica. "Não deixem se enganar pelos EUA", recomendou.
"Além de criar diferenças e conflitos na região, os EUA entraram em uma guerra econômica com o Irã por meio do Departamento do Tesouro e suas sanções", criticou Khamenei.
"Sem dúvida temos que ter laços com o mundo, mas também devemos saber que o mundo não é só os EUA e alguns países europeus. O mundo é grande e é preciso ter laços com diferentes países", disse.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou deixar o acordo nuclear assinado com o Irã, pressionando os demais países que participam do pacto para adotarem novas restrições.
Trump quer limitar as capacidades militares do Irã, especialmente o sistema de mísseis balísticos do país, e o apoio de Teerã ao presidente da Síria, Bashar al Assad, e ao grupo Hezbollah.
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