Surge uma nova milícia étnica armada no Mali
Bamaco, 23 mai (EFE).- Uma nova milícia armada "de autodefesa" formada por membros da etnia peul foi criada na região de Mopti, no centro do país, com o suposto objetivo de enfrentar a insegurança que castiga esta região, informaram nesta quarta-feira à Agência Efe fontes deste grupo.
A nova milícia, composta pelos peul do Mali e os de Burkina Faso e vai cobrir a região entre Dejnné (conhecida por ser ponto de contato entre nômades e sedentários) e Koro, tem como objetivo "proteger esta população contra os abusos que sofrem".
As fontes, que não disseram o nome da milícia, asseguram dispor de armas "brancas e de fogo" compradas de contrabando no Mali.
A comunidade peul assegura se sentir estigmatizada e acusada por outras comunidades de ser cúmplice da Frente de Libertação de Macina, grupo jihadista local aliado da Al Qaeda, comandado pelo salafista peul Amadou Kouffa e composto em sua maioria de combatentes desta comunidade.
Os observadores lamentam que a ausência do Estado no norte e no centro do país tenha propiciado uma multiplicação de milícias étnicas locais de autodefesa.
Os peul, que na sua maioria são pastores nômades e de religião muçulmana, estão presentes no Mali e em mais de 15 países subsaarianos.
Os membros desta comunidade nômade protagonizam frequentes confrontos com outras comunidades como os dogon e os bambara (agricultores) por conflitos sobre pasto, terra e água.
O primeiro-ministro malinês, Soumeylou Boubèye Maïga, visitou em fevereiro passado a região de Mopti e prometeu no mês passado no Parlamento devolver a segurança a esta região, assim como o retorno dos cargos administrativos locais, que estão desempenhando suas responsabilidades atualmente na capital, Bamaco.
A nova milícia, composta pelos peul do Mali e os de Burkina Faso e vai cobrir a região entre Dejnné (conhecida por ser ponto de contato entre nômades e sedentários) e Koro, tem como objetivo "proteger esta população contra os abusos que sofrem".
As fontes, que não disseram o nome da milícia, asseguram dispor de armas "brancas e de fogo" compradas de contrabando no Mali.
A comunidade peul assegura se sentir estigmatizada e acusada por outras comunidades de ser cúmplice da Frente de Libertação de Macina, grupo jihadista local aliado da Al Qaeda, comandado pelo salafista peul Amadou Kouffa e composto em sua maioria de combatentes desta comunidade.
Os observadores lamentam que a ausência do Estado no norte e no centro do país tenha propiciado uma multiplicação de milícias étnicas locais de autodefesa.
Os peul, que na sua maioria são pastores nômades e de religião muçulmana, estão presentes no Mali e em mais de 15 países subsaarianos.
Os membros desta comunidade nômade protagonizam frequentes confrontos com outras comunidades como os dogon e os bambara (agricultores) por conflitos sobre pasto, terra e água.
O primeiro-ministro malinês, Soumeylou Boubèye Maïga, visitou em fevereiro passado a região de Mopti e prometeu no mês passado no Parlamento devolver a segurança a esta região, assim como o retorno dos cargos administrativos locais, que estão desempenhando suas responsabilidades atualmente na capital, Bamaco.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.