Justiça de Israel apoia uso de munição real por Exército em protestos em Gaza
Jerusalém, 25 mai (EFE).- O Supremo Tribunal israelense rejeitou dois pedidos de várias ONGs para proibir que o Exército utilize fogo real nos protestos na fronteira com Gaza, onde mais de cem palestinos morreram nas últimas semanas.
"Esta sentença viola o direito constitucional mais importante: o direito à vida e à integridade física. Não satisfaz uma necessidade imediata", declarou nesta sexta-feira Suhad Bishara, advogado do Centro Legal pelos Direitos da Minoria Árabe em Israel (Adalah).
As ONGs litigantes solicitavam que o tribunal propusesse uma ordem para proibir o uso de fogo real contra manifestantes que não representam uma ameaça direta para os soldados.
"Os disparos são realizados para dissuadir e assustar. Os testemunhos e os vídeos mostram que os disparos com fogo real para os manifestantes foram realizados para danar a vida e a integridade física", disse Bishara.
O Supremo Tribunal rejeitou ontem à noite tanto o pedido apresentado por Adalah e pelo Centro para os Direitos Humanos (Al Balancem), como os da Associação para Direitos Civis em Israel, Yesh Din, Centro Legal para a Liberdade de Movimento (Gisha) e Centro para a Defesa do Indivíduo (HaMoked).
Segundo o tribunal, cuja decisão foi unânime, o grupo Hamas, governante de fato em Gaza e considerado terrorista por Israel, UE, EUA e outros países, "mistura deliberadamente terroristas com civis, incluindo mulheres e crianças, para confundir as tropas israelenses", indicou o jornal "The Times of Israel".
No entanto, a presidente do tribunal, Esther Hayut, declarou que a sentença não invalida a exigência legal de uma investigação para evidenciar os fatos violentos, informou hoje a emissora de rádio "Kan".
Israel sustenta que os protestos, incentivados pelo Hamas, não podem ser considerados manifestações de civis.
Pelo menos 117 palestinos morreram desde o começo da Grande Marcha do Retorno, em 30 de março, nas imediações da fronteira que separa Gaza de Israel.
"Esta sentença viola o direito constitucional mais importante: o direito à vida e à integridade física. Não satisfaz uma necessidade imediata", declarou nesta sexta-feira Suhad Bishara, advogado do Centro Legal pelos Direitos da Minoria Árabe em Israel (Adalah).
As ONGs litigantes solicitavam que o tribunal propusesse uma ordem para proibir o uso de fogo real contra manifestantes que não representam uma ameaça direta para os soldados.
"Os disparos são realizados para dissuadir e assustar. Os testemunhos e os vídeos mostram que os disparos com fogo real para os manifestantes foram realizados para danar a vida e a integridade física", disse Bishara.
O Supremo Tribunal rejeitou ontem à noite tanto o pedido apresentado por Adalah e pelo Centro para os Direitos Humanos (Al Balancem), como os da Associação para Direitos Civis em Israel, Yesh Din, Centro Legal para a Liberdade de Movimento (Gisha) e Centro para a Defesa do Indivíduo (HaMoked).
Segundo o tribunal, cuja decisão foi unânime, o grupo Hamas, governante de fato em Gaza e considerado terrorista por Israel, UE, EUA e outros países, "mistura deliberadamente terroristas com civis, incluindo mulheres e crianças, para confundir as tropas israelenses", indicou o jornal "The Times of Israel".
No entanto, a presidente do tribunal, Esther Hayut, declarou que a sentença não invalida a exigência legal de uma investigação para evidenciar os fatos violentos, informou hoje a emissora de rádio "Kan".
Israel sustenta que os protestos, incentivados pelo Hamas, não podem ser considerados manifestações de civis.
Pelo menos 117 palestinos morreram desde o começo da Grande Marcha do Retorno, em 30 de março, nas imediações da fronteira que separa Gaza de Israel.
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