ONG eleva para 81 o número de mortos em protestos na Nicarágua
Manágua, 26 mai (EFE).- A Associação Nicaraguense Pró Direitos Humanos (ANPDH) elevou neste sábado para 81 o número de mortos como consequência da crise sociopolítica que assola a Nicarágua, por conta de manifestações contra o presidente Daniel Ortega.
A quantidade de mortos foi elevada pela Associação depois de registrar três novas vítimas nas últimas 24 horas, segundo disse o secretário-geral da organização, Álvaro Leiva.
Além disso, a ANPDH cifrou também em 81 a quantidade de pessoas desaparecidas, incluindo um jovem manifestante cujos familiares não o encontram desde sexta-feira.
Esta é a primeira organização humanitária que contabiliza mais de 80 vítimas mortais durante a crise nicaraguense, a maioria das quais morreu em atos repressivos do governo de Ortega, segundo Leiva.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) já havia advertido sobre um "uso excessivo da força por parte de corpos de segurança do Estado e de terceiros armados", os quais chamou de "parapoliciais".
As organizações humanitárias estabelecidas na Nicarágua e a CIDH concordam em apontar que a maioria das vítimas são estudantes universitários e jovens, que receberam tiros na cabeça, no pescoço e no tronco.
A crise na Nicarágua, que começou no último dia 18 de abril, deixou pelo menos 76 mortos e 868 feridos, segundo a CIDH.
A crise inclui grandes manifestações a favor e contra Ortega, que começaram com protestos em oposição a fracassadas reformas na previdência e que continuaram devido às vítimas mortais em atos repressivos que a CIDH qualificou de "excessivos".
A quantidade de mortos foi elevada pela Associação depois de registrar três novas vítimas nas últimas 24 horas, segundo disse o secretário-geral da organização, Álvaro Leiva.
Além disso, a ANPDH cifrou também em 81 a quantidade de pessoas desaparecidas, incluindo um jovem manifestante cujos familiares não o encontram desde sexta-feira.
Esta é a primeira organização humanitária que contabiliza mais de 80 vítimas mortais durante a crise nicaraguense, a maioria das quais morreu em atos repressivos do governo de Ortega, segundo Leiva.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) já havia advertido sobre um "uso excessivo da força por parte de corpos de segurança do Estado e de terceiros armados", os quais chamou de "parapoliciais".
As organizações humanitárias estabelecidas na Nicarágua e a CIDH concordam em apontar que a maioria das vítimas são estudantes universitários e jovens, que receberam tiros na cabeça, no pescoço e no tronco.
A crise na Nicarágua, que começou no último dia 18 de abril, deixou pelo menos 76 mortos e 868 feridos, segundo a CIDH.
A crise inclui grandes manifestações a favor e contra Ortega, que começaram com protestos em oposição a fracassadas reformas na previdência e que continuaram devido às vítimas mortais em atos repressivos que a CIDH qualificou de "excessivos".
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