Número de mortes por furacão em P.Rico pode ser superior a 4.600, diz estudo
Washington, 29 mai (EFE).- O número de mortes que ocorreram por consequência da passagem do furacão Maria em Porto Rico no ano passado pode ser superior a 4.600, muito acima das 64 que foram reportadas oficialmente, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira pela revista científica "The New England Journal of Medicine" (NEJM).
"Nossos resultados indicam que o número oficial de 64 é uma subavaliação substancial da verdadeira mortalidade causada pelo furacão Maria", diz o estudo elaborado pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, em colaboração com as universidades Carlos Albizu e Ponce, em Porto Rico.
Com rajadas de ventos de quase 250 km/h e fortes chuvas que causaram inundações catastróficas, a passagem do furacão foi responsável por provocar mortes de diversas maneiras entre o dia 20 de setembro, data em que a tempestade tocou terra na ilha caribenha, e dezembro de 2017, segundo a pesquisa.
O estudo se baseou em uma pesquisa aleatória de 3.299 famílias em Porto Rico, cujos membros foram perguntados sobre as mortes e as causas desses falecimentos entre a chegada da tempestade e o fim do ano.
Ao comparar os resultados com dados do ano anterior, os pesquisadores chegaram à conclusão de que tinham morrido 4.645 pessoas a mais que no mesmo período de 2016, especialmente devido à incapacidade de realizar o tratamento de doenças crônicas nos centros de saúde.
Os pesquisadores afirmaram que "esses números servirão como um importante comparativo independente em relação às estatísticas oficiais de mortes registradas, que estão atualmente sendo revisadas, e evidenciam a falta de atenção do governo dos EUA às infraestruturas frágeis de Porto Rico".
Nesse sentido, o estudo destacou que 83% das famílias entrevistadas ficaram sem acesso à energia elétrica durante os últimos três meses do ano passado.
Se esses dados forem confirmados, Maria, que tocou terra como furacão de categoria 4 (de um total de 5), teria provocado mais mortes que o Katrina, que arrasou Nova Orleans em 2005 e deixou um saldo de mais de 1.880 mortos.
"Nossos resultados indicam que o número oficial de 64 é uma subavaliação substancial da verdadeira mortalidade causada pelo furacão Maria", diz o estudo elaborado pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, em colaboração com as universidades Carlos Albizu e Ponce, em Porto Rico.
Com rajadas de ventos de quase 250 km/h e fortes chuvas que causaram inundações catastróficas, a passagem do furacão foi responsável por provocar mortes de diversas maneiras entre o dia 20 de setembro, data em que a tempestade tocou terra na ilha caribenha, e dezembro de 2017, segundo a pesquisa.
O estudo se baseou em uma pesquisa aleatória de 3.299 famílias em Porto Rico, cujos membros foram perguntados sobre as mortes e as causas desses falecimentos entre a chegada da tempestade e o fim do ano.
Ao comparar os resultados com dados do ano anterior, os pesquisadores chegaram à conclusão de que tinham morrido 4.645 pessoas a mais que no mesmo período de 2016, especialmente devido à incapacidade de realizar o tratamento de doenças crônicas nos centros de saúde.
Os pesquisadores afirmaram que "esses números servirão como um importante comparativo independente em relação às estatísticas oficiais de mortes registradas, que estão atualmente sendo revisadas, e evidenciam a falta de atenção do governo dos EUA às infraestruturas frágeis de Porto Rico".
Nesse sentido, o estudo destacou que 83% das famílias entrevistadas ficaram sem acesso à energia elétrica durante os últimos três meses do ano passado.
Se esses dados forem confirmados, Maria, que tocou terra como furacão de categoria 4 (de um total de 5), teria provocado mais mortes que o Katrina, que arrasou Nova Orleans em 2005 e deixou um saldo de mais de 1.880 mortos.
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