Rússia é pressionada na ONU a assumir responsabilidade pela queda do voo MH17
Nações Unidas, 29 mai (EFE).- Os países ocidentais pressionaram nesta terça-feira a Rússia para que assuma responsabilidades pela queda do voo MH17 da Malaysia Airlines no leste na Ucrânia em 2014 e para que ajude a pôr fim ao conflito no país vizinho.
Em um longo debate, o Conselho de Segurança da ONU analisou a crise na Ucrânia, uma reunião que ocorreu depois de investigadores internacionais terem confirmado que o sistema de mísseis que derrubou o MH17 pertencia a uma unidade militar da Rússia.
O ministro de Relações Exteriores da Holanda, Stef Blok, apresentou ao Conselho de Segurança os resultados da investigação, liderada pelo país e pela Austrália, de onde eram a maioria dos passageiros morta no voo da Malaysia Airlines.
Blok pediu que a Rússia coopere com os dois países para que haja prestação de contas pelo incidente.
"Quando se trata de estabelecer a verdade e a responsabilidade pelo que ocorreu ao MH17, nenhum Estado tem direito a permanecer em silêncio", disse o chanceler holandês no Conselho de Segurança.
A solicitação foi apoiada por vários países, mas a Rússia reiterou que não aceita as conclusões da investigação.
O embaixador russo na ONU, Vasyl Nebenzia, disse que a Rússia só pode confiar nas investigações que tiveram a participação do país.
Já os Estados Unidos exigiram que o governo da Rússia reconheça o papel do país na queda do avião e no conflito da Ucrânia.
"A Rússia insulta nossa inteligência dizendo que este é um conflito interno. Os militantes do leste da Ucrânia obedecem diretamente o Exército russo, que os arma, treina, lidera e luta ao lado deles", disse a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley.
O ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Pavlo Klimkin, voltou a pedir à ONU o envio de uma missão de paz para a região sob o controle dos independentistas pró-Rússia.
O objetivo, segundo ele, seria normalizar a situação do leste ucraniano e facilitar a realização de eleições justas e livres.
Em um longo debate, o Conselho de Segurança da ONU analisou a crise na Ucrânia, uma reunião que ocorreu depois de investigadores internacionais terem confirmado que o sistema de mísseis que derrubou o MH17 pertencia a uma unidade militar da Rússia.
O ministro de Relações Exteriores da Holanda, Stef Blok, apresentou ao Conselho de Segurança os resultados da investigação, liderada pelo país e pela Austrália, de onde eram a maioria dos passageiros morta no voo da Malaysia Airlines.
Blok pediu que a Rússia coopere com os dois países para que haja prestação de contas pelo incidente.
"Quando se trata de estabelecer a verdade e a responsabilidade pelo que ocorreu ao MH17, nenhum Estado tem direito a permanecer em silêncio", disse o chanceler holandês no Conselho de Segurança.
A solicitação foi apoiada por vários países, mas a Rússia reiterou que não aceita as conclusões da investigação.
O embaixador russo na ONU, Vasyl Nebenzia, disse que a Rússia só pode confiar nas investigações que tiveram a participação do país.
Já os Estados Unidos exigiram que o governo da Rússia reconheça o papel do país na queda do avião e no conflito da Ucrânia.
"A Rússia insulta nossa inteligência dizendo que este é um conflito interno. Os militantes do leste da Ucrânia obedecem diretamente o Exército russo, que os arma, treina, lidera e luta ao lado deles", disse a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley.
O ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Pavlo Klimkin, voltou a pedir à ONU o envio de uma missão de paz para a região sob o controle dos independentistas pró-Rússia.
O objetivo, segundo ele, seria normalizar a situação do leste ucraniano e facilitar a realização de eleições justas e livres.
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