Número de mortes em crise sociopolítica na Nicarágua chega a 108, diz ONG
Manágua, 31 mai (EFE).- O número de mortos durante a crise sociopolítica que afeta a Nicarágua por protestos contra o presidente Daniel Ortega subiu para 108, informou hoje a ONG Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh).
As vítimas passaram de 100 depois que pelo menos 16 pessoas morreram entre ontem e a madrugada desta quinta-feira em situações violentas ocorridas em distintas cidades do país da América Central, além da confirmação de outras nove mortes em dias anteriores, disse à Agência Efe um porta-voz do Cenidh.
A organização humanitária disse que as mortes, em geral, mantiveram o mesmo padrão, de disparos certeiros na cabeça, no pescoço ou no tronco.
Horas antes, o Governo tinha informado sobre 15 pessoas mortas e 199 feridas durante os últimos atos violentos em Manágua, Masaya, Estelí e Chinandega.
O Cenidh argumenta que as mortes associadas à crise da Nicarágua têm em Ortega o seu principal responsável, na sua qualidade de chefe supremo da Polícia Nacional e líder das forças governistas.
A Nicarágua atravessa uma crise sociopolítica que teve como estopim as manifestações contra reformas na previdência emitidas pelo presidente. Os protestos continuaram mesmo com a queda das mudanças devido à violência da repressão, que foi constatada e condenada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos e Anistia Internacional.
As vítimas passaram de 100 depois que pelo menos 16 pessoas morreram entre ontem e a madrugada desta quinta-feira em situações violentas ocorridas em distintas cidades do país da América Central, além da confirmação de outras nove mortes em dias anteriores, disse à Agência Efe um porta-voz do Cenidh.
A organização humanitária disse que as mortes, em geral, mantiveram o mesmo padrão, de disparos certeiros na cabeça, no pescoço ou no tronco.
Horas antes, o Governo tinha informado sobre 15 pessoas mortas e 199 feridas durante os últimos atos violentos em Manágua, Masaya, Estelí e Chinandega.
O Cenidh argumenta que as mortes associadas à crise da Nicarágua têm em Ortega o seu principal responsável, na sua qualidade de chefe supremo da Polícia Nacional e líder das forças governistas.
A Nicarágua atravessa uma crise sociopolítica que teve como estopim as manifestações contra reformas na previdência emitidas pelo presidente. Os protestos continuaram mesmo com a queda das mudanças devido à violência da repressão, que foi constatada e condenada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos e Anistia Internacional.
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