Opositor anuncia libertação de grupo de "presos políticos" na Venezuela
Caracas, 2 jun (EFE).- O governador do estado venezuelano de Anzoátegui, o opositor Antonio Barreto Sira, disse à Agência Efe que neste sábado será libertado um segundo grupo dos considerados "presos políticos" no marco do plano de reconciliação nacional anunciado pelo governo de Nicolás Maduro.
Sira, que atua como fiador nestas libertações, indicou que os beneficiados destas medidas serão transferidos, assim como os 39 libertados ontem, a uma sede da Chancelaria venezuelana em Caracas.
O opositor disse não saber quantas pessoas serão libertadas hoje, tampouco a identidade de cada uma delas.
O Supremo ordenou ontem a libertação de 39 pessoas dentro do plano de "pacificação nacional" promovido pelo Executivo, embora a maioria deva cumprir um regime de apresentação mensal perante tribunais, esteja proibida de sair do país ou falar publicamente.
As organizações de direitos humanos advertiram que, desse grupo, só a metade integrava a lista de "presos políticos" e que mais de 300 pessoas continuam reclusas por manifestar sua rejeição à revolução bolivariana liderada por Maduro.
"Hoje queria requerer que não seja uma libertação a conta gotas, que não seja uma meia liberdade em torno de medidas de apresentação (...) declare um indulto geral", disse hoje Sira sobre o pedido reiterado que levou a Maduro.
O político afirmou que as libertações continuarão na próxima semana e contarão com a presença dos outros três governadores opositores que atuam como fiadores e que hoje não comparecerão ao ato na Chancelaria.
Segundo dados do Fórum Penal, a organização que lidera a defesa dos "presos políticos", 307 deles são homens e 50 são mulheres; 12 são menores de idade, apenas 23 estão formalmente condenados, 58 estão sob prisão domiciliar (como Leopoldo López) e 12 têm alvarás de soltura concedidos há meses que não foram acatados pelas autoridades penitenciárias.
Sira, que atua como fiador nestas libertações, indicou que os beneficiados destas medidas serão transferidos, assim como os 39 libertados ontem, a uma sede da Chancelaria venezuelana em Caracas.
O opositor disse não saber quantas pessoas serão libertadas hoje, tampouco a identidade de cada uma delas.
O Supremo ordenou ontem a libertação de 39 pessoas dentro do plano de "pacificação nacional" promovido pelo Executivo, embora a maioria deva cumprir um regime de apresentação mensal perante tribunais, esteja proibida de sair do país ou falar publicamente.
As organizações de direitos humanos advertiram que, desse grupo, só a metade integrava a lista de "presos políticos" e que mais de 300 pessoas continuam reclusas por manifestar sua rejeição à revolução bolivariana liderada por Maduro.
"Hoje queria requerer que não seja uma libertação a conta gotas, que não seja uma meia liberdade em torno de medidas de apresentação (...) declare um indulto geral", disse hoje Sira sobre o pedido reiterado que levou a Maduro.
O político afirmou que as libertações continuarão na próxima semana e contarão com a presença dos outros três governadores opositores que atuam como fiadores e que hoje não comparecerão ao ato na Chancelaria.
Segundo dados do Fórum Penal, a organização que lidera a defesa dos "presos políticos", 307 deles são homens e 50 são mulheres; 12 são menores de idade, apenas 23 estão formalmente condenados, 58 estão sob prisão domiciliar (como Leopoldo López) e 12 têm alvarás de soltura concedidos há meses que não foram acatados pelas autoridades penitenciárias.
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