Itália oferece mais navios para Líbia aumentar controle no mar
Roma, 26 jun (EFE).- O ministro de Infraestruturas e Transportes da Itália, Danilo Toninelli, ofereceu nesta terça-feira ao ministro de Transportes da Líbia, Milad Matouq, mais embarcações para a Guarda Costeira desse país aumentar os controles marítimos e frear o fluxo migratório.
Em vídeo publicado no seu perfil do Facebook, Toninelli afirmou que telefonou para Matouq para fazer a oferta e que o político líbio disse que responderá em breve "quais são as necessidades". Além disso, a Itália ofereceu treinamento extra aos guardas líbios "para que possam operar corretamente as embarcações".
"Dentro de algumas semanas a Guarda Costeira da Líbia poderá cobrir melhor e com mais eficiência a área de SAR (de busca e resgate)", defendeu.
Segundo ele, esta é a "melhor maneira de evitar que milhares" de pessoas que fogem dos seus países em busca de refúgio cheguem à Europa.
"Se conseguirmos conter os 'barcos da morte', será uma boa notícia para a Itália e para a União Europeia em conjunto", concluiu.
Ontem, o ministro do Interior, Matteo Salvini, do partido de extrema direita Liga Norte, anunciou que a Itália formou mais de 200 guardas líbios e que está disposta a treinar outros 300 até o fim do ano.
O Liga Norte e o Movimento Cinco Estrelas, que se define como um não partido, estão a menos de um mês à frente do Executivo italiano e neste tempo já endureceram as políticas de imigração. Nesse período, Salvini proibiu a entrada de navios de ONGs com indivíduos resgatados de entrarem nos portos do país.
A medida obrigou o "Aquarius" a atracar, no último dia 17, na Espanha com 630 pessoas e a ONG alemã Lifeline precisou esperar cinco dias no Mar Mediterrâneo para saber como seguir com cerca de 230 imigrantes que resgatou do mar. Hoje, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, disse que o este navio será direcionado para Malta.
Em vídeo publicado no seu perfil do Facebook, Toninelli afirmou que telefonou para Matouq para fazer a oferta e que o político líbio disse que responderá em breve "quais são as necessidades". Além disso, a Itália ofereceu treinamento extra aos guardas líbios "para que possam operar corretamente as embarcações".
"Dentro de algumas semanas a Guarda Costeira da Líbia poderá cobrir melhor e com mais eficiência a área de SAR (de busca e resgate)", defendeu.
Segundo ele, esta é a "melhor maneira de evitar que milhares" de pessoas que fogem dos seus países em busca de refúgio cheguem à Europa.
"Se conseguirmos conter os 'barcos da morte', será uma boa notícia para a Itália e para a União Europeia em conjunto", concluiu.
Ontem, o ministro do Interior, Matteo Salvini, do partido de extrema direita Liga Norte, anunciou que a Itália formou mais de 200 guardas líbios e que está disposta a treinar outros 300 até o fim do ano.
O Liga Norte e o Movimento Cinco Estrelas, que se define como um não partido, estão a menos de um mês à frente do Executivo italiano e neste tempo já endureceram as políticas de imigração. Nesse período, Salvini proibiu a entrada de navios de ONGs com indivíduos resgatados de entrarem nos portos do país.
A medida obrigou o "Aquarius" a atracar, no último dia 17, na Espanha com 630 pessoas e a ONG alemã Lifeline precisou esperar cinco dias no Mar Mediterrâneo para saber como seguir com cerca de 230 imigrantes que resgatou do mar. Hoje, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, disse que o este navio será direcionado para Malta.
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