Plano de paz dos EUA busca destruir solução de 2 Estados, diz líder palestino
Ramala (Cisjordânia), 4 jul (EFE).- O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, disse nesta quarta-feira que o plano de paz que os Estados Unidos estão preparando em conjunto com Israel busca destruir o projeto nacional palestino e a solução de dois Estados.
O chefe negociador garantiu hoje em entrevista coletiva que a lei aprovada no domingo pelo parlamento israelense (Knesset) para reduzir os recursos que distribui à Autoridade Nacional Palestina (ANP) por pagamentos a presos e familiares irá "destruir" a organização.
"É a destruição da ANP, isto deixa a ANP sem autoridade e continua com a separação entre Gaza e Cisjordânia", afirmou Erekat sobre a legislação que reduz as receitas tributárias que Israel envia anualmente à instituição palestina, ao considerar que são "pagamentos a terroristas".
Erekat opinou que decisões como essa estão fazendo com que a "situação atual seja insustentável" e garantiu que chegou o momento de transferir o poder do ente autônomo da ANP para um Estado palestino para que Israel assuma "suas responsabilidades como potência ocupante na Cisjordânia, em Gaza e em Jerusalém Oriental".
Especialmente por causa "do alento dado pela Administração dos EUA às ações israelenses na construção de assentamentos, por considerar as colônias legais, se recusar a mencionar a solução de dois Estados, cortar os recursos dos palestinos, declarar a OLP como organização terrorista", disse Erekat.
"Todos esses instrumentos nos pressionam para o acordo, com o objetivo de que os palestinos capitulem e aceitem os ditames de EUA e Israel", opinou o secretário-geral da OLP, que também insistiu que o governo americano se desqualificou a si mesmo como mediador de um processo de paz.
"Foi sua decisão", argumentou Erekat, depois que os EUA reconheceram Jerusalém como capital de Israel e transferiram sua embaixada para a Cidade Sagrada, rompendo com o consenso internacional que fez com que os países retirassem suas missões diplomáticas de Jerusalém depois que Israel anexou em 1980 a parte oriental ocupada.
"O segundo assunto será tirar (da mesa de negociação) o direito dos refugiados e depois se movimentar rumo à anexação de colônias" israelenses em território ocupado palestino, sugeriu Erekat.
Para o dirigente palestino o "acordo entre (o presidente dos EUA, Donald) Trump e (o primeiro-ministro israelense, Benjamin) Netanyahu é destruir o projeto palestino e a solução de dois Estados e substitui-lo por um Estado de dois sistemas", que qualificou de "apartheid".
Erekat declarou que a proposta "não é aceitável sob nenhuma circunstância" e que, atualmente, a liderança palestina planeja redefinir suas relações de segurança, economia e política com Israel".
O chefe negociador garantiu hoje em entrevista coletiva que a lei aprovada no domingo pelo parlamento israelense (Knesset) para reduzir os recursos que distribui à Autoridade Nacional Palestina (ANP) por pagamentos a presos e familiares irá "destruir" a organização.
"É a destruição da ANP, isto deixa a ANP sem autoridade e continua com a separação entre Gaza e Cisjordânia", afirmou Erekat sobre a legislação que reduz as receitas tributárias que Israel envia anualmente à instituição palestina, ao considerar que são "pagamentos a terroristas".
Erekat opinou que decisões como essa estão fazendo com que a "situação atual seja insustentável" e garantiu que chegou o momento de transferir o poder do ente autônomo da ANP para um Estado palestino para que Israel assuma "suas responsabilidades como potência ocupante na Cisjordânia, em Gaza e em Jerusalém Oriental".
Especialmente por causa "do alento dado pela Administração dos EUA às ações israelenses na construção de assentamentos, por considerar as colônias legais, se recusar a mencionar a solução de dois Estados, cortar os recursos dos palestinos, declarar a OLP como organização terrorista", disse Erekat.
"Todos esses instrumentos nos pressionam para o acordo, com o objetivo de que os palestinos capitulem e aceitem os ditames de EUA e Israel", opinou o secretário-geral da OLP, que também insistiu que o governo americano se desqualificou a si mesmo como mediador de um processo de paz.
"Foi sua decisão", argumentou Erekat, depois que os EUA reconheceram Jerusalém como capital de Israel e transferiram sua embaixada para a Cidade Sagrada, rompendo com o consenso internacional que fez com que os países retirassem suas missões diplomáticas de Jerusalém depois que Israel anexou em 1980 a parte oriental ocupada.
"O segundo assunto será tirar (da mesa de negociação) o direito dos refugiados e depois se movimentar rumo à anexação de colônias" israelenses em território ocupado palestino, sugeriu Erekat.
Para o dirigente palestino o "acordo entre (o presidente dos EUA, Donald) Trump e (o primeiro-ministro israelense, Benjamin) Netanyahu é destruir o projeto palestino e a solução de dois Estados e substitui-lo por um Estado de dois sistemas", que qualificou de "apartheid".
Erekat declarou que a proposta "não é aceitável sob nenhuma circunstância" e que, atualmente, a liderança palestina planeja redefinir suas relações de segurança, economia e política com Israel".
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