Jordânia rejeita pedido da ONU de abrir fronteira síria e pede fim de ataques
Amã, 5 jul (EFE).- A Jordânia rejeitou nesta quinta-feira o pedido das Nações Unidas de abrir a fronteira com a Síria para os deslocados e pediu à comunidade internacional que redobre seus esforços para pressionar as partes em conflito para que cessem as hostilidades.
"O pedido da ONU à Jordânia para garantir refúgio para os deslocados sírios se contrapõe aos interesses jordanianos", declarou a ministra de Estado da Informação Pública, Jumana Ghanimat, citada pela agência de notícias oficial, "Petra".
"A Jordânia decidiu fechar sua fronteira para resguardar seus interesses de segurança e abortar qualquer perigo que ameace sua segurança", acrescentou a ministra.
Tal declaração surge após o alto comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, ter pedido hoje em Genebra à Jordânia que ofereça "refúgio temporário àqueles que precisam de segurança", em referência aos sírios que fogem dos combates na província meridional de Deraa.
"A comunidade internacional e as Nações Unidas deveriam atuar ampliando a ajuda humanitária aos deslocados sírios", disse Grandi, que acrescentou que "o papel principal" de ambas é "acabar com a violência e os massacres, e trabalhar para que se chegue a uma solução política que dê fim à crise no sul da Síria", enquanto Jumana indicou que as autoridades jordanianas continuam com "seu dever humanitário".
Mais de 1.000 deslocados sírios receberam assistência médica jordaniana na fronteira e as autoridades permitiram que 90 deles entrassem no país para que fossem atendidos em hospitais jordanianos.
Cerca de 320 mil pessoas tiveram que abandonar a região de Deraa, alvo de uma intensa ofensiva governamental para retomar seu controle dos rebeldes, segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, e, entre os deslocados, pelo menos 60 mil estão acampados na fronteira com a Jordânia.
"O pedido da ONU à Jordânia para garantir refúgio para os deslocados sírios se contrapõe aos interesses jordanianos", declarou a ministra de Estado da Informação Pública, Jumana Ghanimat, citada pela agência de notícias oficial, "Petra".
"A Jordânia decidiu fechar sua fronteira para resguardar seus interesses de segurança e abortar qualquer perigo que ameace sua segurança", acrescentou a ministra.
Tal declaração surge após o alto comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, ter pedido hoje em Genebra à Jordânia que ofereça "refúgio temporário àqueles que precisam de segurança", em referência aos sírios que fogem dos combates na província meridional de Deraa.
"A comunidade internacional e as Nações Unidas deveriam atuar ampliando a ajuda humanitária aos deslocados sírios", disse Grandi, que acrescentou que "o papel principal" de ambas é "acabar com a violência e os massacres, e trabalhar para que se chegue a uma solução política que dê fim à crise no sul da Síria", enquanto Jumana indicou que as autoridades jordanianas continuam com "seu dever humanitário".
Mais de 1.000 deslocados sírios receberam assistência médica jordaniana na fronteira e as autoridades permitiram que 90 deles entrassem no país para que fossem atendidos em hospitais jordanianos.
Cerca de 320 mil pessoas tiveram que abandonar a região de Deraa, alvo de uma intensa ofensiva governamental para retomar seu controle dos rebeldes, segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, e, entre os deslocados, pelo menos 60 mil estão acampados na fronteira com a Jordânia.
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