Universidade de Tóquio aceitará estudantes transgêneros a partir de 2020
Tóquio, 5 jul (EFE).- Uma universidade de Tóquio aceitará estudantes transgêneros pela primeira vez no Japão, a partir do ano letivo de 2020-2021, confirmou nesta quinta-feira à Agência Efe, uma porta-voz do centro, uma decisão pioneira em um país que não reconhece legalmente qualquer direito à comunidade LGBT.
A Universidade Ochanomizu é a primeira instituição de ensino do Japão que permitirá o registro de pessoas com identidade sexual diferente do seu nascimento, de acordo com uma porta-voz do Ministério da Educação do país.
Fundada em 1875, Ochanomizu também foi a primeira instituição de ensino superior para mulheres no Japão.
Os centros educativos femininos do país asiático só permitem que os candidatos se inscrevam como mulheres no sistema de registro familiar, embora algumas, como a Universidade de Tsuda e a Universidade para Mulheres do Japão, ambas em Tóquio, estão considerando modificar suas regras, segundo veículos de imprensa locais.
As universidades japonesas gostariam de seguir os passos dos centros americanos femininos como o Mills College, em Oakland, (Califórnia), que em 2014 se transformou no primeiro a aceitar estudantes transgêneros nos Estados Unidos.
Embora a legislação japonesa não conceda qualquer reconhecimento à comunidade LGBTI (lésbica, gay, bissexual, transexual e intersexual), iniciativas de instituições educativas ou administrações locais começaram a mudar esta tendência.
Vários colégios do ensino médio introduziram uniformes unissex ou códigos de vestimenta mais flexível para apoiar esses alunos.
Já algumas localidades, com o distrito de Shibuya, em Tóquio, começaram em 2015 a expedir certificados de união civil para casais do mesmo sexo (o que lhes confere alguns direitos comparáveis aos de casamentos heterossexuais), dado que a legislação nacional não contempla essas uniões.
Um pesquisa nacional realizada para medir pela primeira vez o grau de aceitação destas relações revelou que 53,2% dos japoneses não apoiariam um amigo se descobrissem que ele é gay (50,4% se fossem mulheres lésbicas), e que mais de 70% dos homens de 40 anos não aprovariam que um colega de trabalho fosse homossexual.
De acordo com várias pesquisas, estima-se que a comunidade LGBTI no Japão representa entre 5% e 8% da população.
A Universidade Ochanomizu é a primeira instituição de ensino do Japão que permitirá o registro de pessoas com identidade sexual diferente do seu nascimento, de acordo com uma porta-voz do Ministério da Educação do país.
Fundada em 1875, Ochanomizu também foi a primeira instituição de ensino superior para mulheres no Japão.
Os centros educativos femininos do país asiático só permitem que os candidatos se inscrevam como mulheres no sistema de registro familiar, embora algumas, como a Universidade de Tsuda e a Universidade para Mulheres do Japão, ambas em Tóquio, estão considerando modificar suas regras, segundo veículos de imprensa locais.
As universidades japonesas gostariam de seguir os passos dos centros americanos femininos como o Mills College, em Oakland, (Califórnia), que em 2014 se transformou no primeiro a aceitar estudantes transgêneros nos Estados Unidos.
Embora a legislação japonesa não conceda qualquer reconhecimento à comunidade LGBTI (lésbica, gay, bissexual, transexual e intersexual), iniciativas de instituições educativas ou administrações locais começaram a mudar esta tendência.
Vários colégios do ensino médio introduziram uniformes unissex ou códigos de vestimenta mais flexível para apoiar esses alunos.
Já algumas localidades, com o distrito de Shibuya, em Tóquio, começaram em 2015 a expedir certificados de união civil para casais do mesmo sexo (o que lhes confere alguns direitos comparáveis aos de casamentos heterossexuais), dado que a legislação nacional não contempla essas uniões.
Um pesquisa nacional realizada para medir pela primeira vez o grau de aceitação destas relações revelou que 53,2% dos japoneses não apoiariam um amigo se descobrissem que ele é gay (50,4% se fossem mulheres lésbicas), e que mais de 70% dos homens de 40 anos não aprovariam que um colega de trabalho fosse homossexual.
De acordo com várias pesquisas, estima-se que a comunidade LGBTI no Japão representa entre 5% e 8% da população.
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