Japão executa líder de seita e mentor de ataque com gás no metrô de Tóquio
(Atualiza com a identidade dos outros executados).
Tóquio, 6 jul (EFE).- O fundador da seita Verdade Suprema, Shoko Asahara, considerado o mentor dos ataques com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995, foi executado nesta sexta-feira na forca, segundo informou o Ministério da Justiça do Japão.
Asahara, de 63 anos, cujo nome real era Chizuo Matsumoto, foi executado junto a outros seis dos 13 membros da seita condenados à morte pelo atentado, que matou 13 pessoas e deixou dezenas em estado quase vegetativo.
Os outros seis enforcados são Yoshihiro Inoue, de 48 anos, Tomomitsu Niimi, de 54, Tomomasa Nakagawa, de 55, Kiyohide Hayakawa, de 68, Masami Tsuchiya, de 53, e Seiichi Endo, de 58, segundo informou em entrevista coletiva o Ministério da Justiça.
Todos eles eram tenentes próximos de Asahara e considerados como os cérebros por trás da maioria de crimes cometidos pela organização.
Deles, apenas Niimi (considerado o "Ministro de Assuntos Internos" da seita) participou do ataque ao metrô, neste caso como motorista para facilitar a fuga de um dos cinco membros que depositaram e perfuraram os pacotes de sarin nos vagões bem na hora do rush, na manhã do dia 20 de março de 1995.
O fundador da seita, que sofria uma cegueira quase total desde a infância, estava detido desde maio de 1995, dois meses depois do ataque na rede de metrô da capital japonesa.
Asahara foi condenado a pena de morte em 2004 por esse atentado e outros como o cometido também com gás sarin em 1994 na cidade de Matsumoto, no centro do Japão, onde morreram oito pessoas e 100 ficaram feridas.
As execuções dos membros da seita Verdade Suprema (Aum Shinrikyo, em japonês) aconteceram após um processo de mais de 20 anos no qual todos os envolvidos nos ataques foram julgados e condenados, e depois que em janeiro deste ano o Tribunal Supremo rejeitou o último recurso da defesa.
A Justiça japonesa indiciou 190 membros da Verdade Suprema pelos atentados e outros crimes relacionados (como o assassinato em 1989 do advogado Tsutsumi Sakamoto e sua família), decretou seis penas de prisão perpétua e 13 penas de morte.
Fundada em 1984, a seita se transformou em menos de uma década em uma temível organização capaz de desenvolver agentes químicos e biológicos e armas leves, e inclusive apresentou uma lista de candidatos às eleições gerais de 1990 que não conseguiu representação parlamentar.
Tóquio, 6 jul (EFE).- O fundador da seita Verdade Suprema, Shoko Asahara, considerado o mentor dos ataques com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995, foi executado nesta sexta-feira na forca, segundo informou o Ministério da Justiça do Japão.
Asahara, de 63 anos, cujo nome real era Chizuo Matsumoto, foi executado junto a outros seis dos 13 membros da seita condenados à morte pelo atentado, que matou 13 pessoas e deixou dezenas em estado quase vegetativo.
Os outros seis enforcados são Yoshihiro Inoue, de 48 anos, Tomomitsu Niimi, de 54, Tomomasa Nakagawa, de 55, Kiyohide Hayakawa, de 68, Masami Tsuchiya, de 53, e Seiichi Endo, de 58, segundo informou em entrevista coletiva o Ministério da Justiça.
Todos eles eram tenentes próximos de Asahara e considerados como os cérebros por trás da maioria de crimes cometidos pela organização.
Deles, apenas Niimi (considerado o "Ministro de Assuntos Internos" da seita) participou do ataque ao metrô, neste caso como motorista para facilitar a fuga de um dos cinco membros que depositaram e perfuraram os pacotes de sarin nos vagões bem na hora do rush, na manhã do dia 20 de março de 1995.
O fundador da seita, que sofria uma cegueira quase total desde a infância, estava detido desde maio de 1995, dois meses depois do ataque na rede de metrô da capital japonesa.
Asahara foi condenado a pena de morte em 2004 por esse atentado e outros como o cometido também com gás sarin em 1994 na cidade de Matsumoto, no centro do Japão, onde morreram oito pessoas e 100 ficaram feridas.
As execuções dos membros da seita Verdade Suprema (Aum Shinrikyo, em japonês) aconteceram após um processo de mais de 20 anos no qual todos os envolvidos nos ataques foram julgados e condenados, e depois que em janeiro deste ano o Tribunal Supremo rejeitou o último recurso da defesa.
A Justiça japonesa indiciou 190 membros da Verdade Suprema pelos atentados e outros crimes relacionados (como o assassinato em 1989 do advogado Tsutsumi Sakamoto e sua família), decretou seis penas de prisão perpétua e 13 penas de morte.
Fundada em 1984, a seita se transformou em menos de uma década em uma temível organização capaz de desenvolver agentes químicos e biológicos e armas leves, e inclusive apresentou uma lista de candidatos às eleições gerais de 1990 que não conseguiu representação parlamentar.
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