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Japão segue na busca por desaparecidos por conta das fortes chuvas no país

08/07/2018 05h20

(Atualiza número de vítimas).

Tóquio, 8 jul (EFE).- As equipes de emergência de Japão continuam, neste domingo, os trabalhos de resgate e a busca por dezenas de desaparecidos nas inundações e deslizamentos de terra por conta das chuvas torrenciais na metade sul do país, que deixaram mais de 50 mortos.

Segundo os últimos números divulgados às 15h (horário local, 3h de Brasília), 66 pessoas morreram e outras 60 estão desaparecidas.

Existe o temor que esse número aumente com o decorrer das horas, enquanto prosseguem os trabalhos de resgate e os médicos confirmem o estado de saúde das pessoas encontradas com parada cardiorrespiratória.

Os serviços de emergência receberam mais de 100 chamadas alertando sobre carros que foram arrastados pelas águas e outros tipos de acidentes, explicou o ministro porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, em entrevista coletiva divulgada pela emissora pública "NHK".

As fortes chuvas começaram na última quinta-feira e mantêm em alerta 18 das 47 províncias do país por conta do risco de transbordamentos de rios, inundações e desastres relacionados aos deslizamentos de terra.

Uma equipe de 54 mil pessoas, incluindo soldados das Forças de Autodefesa (exército), policiais e bombeiros, participa dos resgates, para os quais 41 helicópteros foram enviados, disse Suga após uma reunião do gabinete de emergência.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, descreveu como "corrida contra o tempo" os trabalhos de resgate, e ordenou dar prioridade aos resgates e evacuações para evitar mais danos.

As autoridades ordenaram ou recomendado a evacuação de mais de quatro milhões de pessoas na região sudoeste do país.

Os veículos de imprensa locais continuam hoje retransmitindo imagens de locais inundados, casas enterradas na lama e o trabalho das equipes de resgates.

Na província de Okayama, os trabalhos de resgate se prolongaram durante a noite para ajudar as centenas de pessoas que ficaram presas nos telhados de suas casas, onde subiram para fugir das inundações e transbordamentos dos rios.