Justiça alemã vincula diplomata iraniano a atentado contra oposição em Paris
Berlim 11 jul (EFE).- A Procuradoria Federal da Alemanha acusa o diplomata iraniano Assadolah Assadi, detido no dia 1º de julho em Aschaffenburg (sul do país), de ter participado da tentativa de atentado em 30 de junho em Paris contra uma assembleia do Conselho Nacional da Resistência Iraniano.
Em 9 de julho um juiz de instrução do Tribunal Supremo alemão ditou ordem de prisão preventiva contra o acusado, informou nesta quarta-feira a alta instância judicial em comunicado.
A Procuradoria apresentou no último dia 6 uma ordem de detenção por espionagem e preparação de assassinato contra Assadi, de 46 anos, que já tinha sido detido em 1º de julho em virtude de um euro-mandato da justiça belga, explicou o tribunal.
Segundo a promotoria alemã, Assadi encarregou em março de 2018 um casal residente em Antuérpia (Bélgica) de cometer um ataque com bomba contra a reunião convocada pela oposição iraniana na capital francesa.
A investigação da justiça alemã indica que o acusado entregou ao casal no final de junho em Luxemburgo meio quilo de peróxido de acetona, uma substância altamente explosiva.
No dia em que estava previsto o ataque, as forças de segurança belgas capturaram o casal durante sua viagem à França e confiscaram a substância explosiva.
Assadi, de acordo com a informação da Procuradoria alemã, estava credenciado desde 2014 como terceiro conselheiro da embaixada do Irã em Viena e colaborava com o serviço secreto do seu país (MOIS, sigla em inglês do Ministério de Inteligência e Segurança).
Shahin Gobadi, membro do comitê de assuntos exteriores do Conselho Nacional da Resistência Iraniano, expressou em um comunicado sua satisfação pela decisão da corte alemã e pediu que seja levada à justiça "toda a rede de terror do regime iraniano na Europa que é dirigida através das suas embaixadas".
Em 9 de julho um juiz de instrução do Tribunal Supremo alemão ditou ordem de prisão preventiva contra o acusado, informou nesta quarta-feira a alta instância judicial em comunicado.
A Procuradoria apresentou no último dia 6 uma ordem de detenção por espionagem e preparação de assassinato contra Assadi, de 46 anos, que já tinha sido detido em 1º de julho em virtude de um euro-mandato da justiça belga, explicou o tribunal.
Segundo a promotoria alemã, Assadi encarregou em março de 2018 um casal residente em Antuérpia (Bélgica) de cometer um ataque com bomba contra a reunião convocada pela oposição iraniana na capital francesa.
A investigação da justiça alemã indica que o acusado entregou ao casal no final de junho em Luxemburgo meio quilo de peróxido de acetona, uma substância altamente explosiva.
No dia em que estava previsto o ataque, as forças de segurança belgas capturaram o casal durante sua viagem à França e confiscaram a substância explosiva.
Assadi, de acordo com a informação da Procuradoria alemã, estava credenciado desde 2014 como terceiro conselheiro da embaixada do Irã em Viena e colaborava com o serviço secreto do seu país (MOIS, sigla em inglês do Ministério de Inteligência e Segurança).
Shahin Gobadi, membro do comitê de assuntos exteriores do Conselho Nacional da Resistência Iraniano, expressou em um comunicado sua satisfação pela decisão da corte alemã e pediu que seja levada à justiça "toda a rede de terror do regime iraniano na Europa que é dirigida através das suas embaixadas".
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