Netanyahu diz à polícia que não recebeu cobertura favorável de site
Jerusalém, 11 jul (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse no interrogatório policial ao qual foi submetido ontem pelo caso Bezeq que sua família não recebeu cobertura favorável, enquanto o acionista majoritário da empresa afirmou o contrário, informaram nesta quarta-feira veículos de imprensa do país.
"Minha mulher teve uma cobertura favorável? Se 75% dos artigos são contra ela...", disse Netanyahu à polícia, segundo informações vazadas hoje pelo jornal "Yedioth Ahronoth".
O interrogatório, que durou quase cinco horas, se concentrou no Caso 4000, no qual suspeita-se que o chefe de governo pediu ao magnata das telecomunicações e acionista majoritário do grupo de telecomunicações Bezeq, Shaul Elovitch, uma cobertura favorável em seu site de conteúdo informativo "Walla" em troca de benefícios em matéria de regulamentação.
Naquela época, Netanyahu também ocupava o cargo de ministro das Comunicações.
Os investigadores mostraram ao primeiro-ministro depoimentos feitos por Nir Hefetz, testemunha do Estado no caso e ex-braço direito de Netanyahu, nos quais ele envolve diretamente o premiê no esquema de pagamento de propina a Elovitch.
Netanyahu chegou ao interrogatório munido de vários documentos que incluíam artigos do site "Walla" e detalhes financeiros de seu período como ministro das Comunicações, para mostrar que sua esposa foi prejudicada em alguns conteúdos veiculados pelo site de notícias e que ele não favoreceu a empresa.
A polícia suspeita que o grupo Bezeq recebeu benefícios no valor de 1 bilhão de shekels (234,257 milhões de euros) do Ministério das Comunicações em troca de uma cobertura positiva por parte do "Walla".
Enquanto o líder israelense era interrogado na sua residência, Elovitch prestava depoimento nas dependências da Lahav 433 (a unidade de combate aos crimes nacionais e econômicos) na cidade de Lod.
Segundo informações veiculadas hoje na emissora "Channel 10" de notícias, Elovitch admitiu que, em algumas ocasiões, tinha telefonado para o diretor do "Walla", Ilan Yeoshua, para que modificasse o conteúdo de seus artigos, mas o fez sem esperar uma contraprestação de Netanyahu.
"Não podia ignorar os pedidos de Sara Netanyahu (esposa do primeiro-ministro) nem do resto da família Netanyahu. Não queria irritar o primeiro-ministro", argumentou Elovitch.
"Mas não esperava receber nenhum favor em troca. Não falei com Netanyahu sobre benefícios reguladores e não havia acordo de propina", garantiu Elovitch, segundo o "Channel 10".
"Minha mulher teve uma cobertura favorável? Se 75% dos artigos são contra ela...", disse Netanyahu à polícia, segundo informações vazadas hoje pelo jornal "Yedioth Ahronoth".
O interrogatório, que durou quase cinco horas, se concentrou no Caso 4000, no qual suspeita-se que o chefe de governo pediu ao magnata das telecomunicações e acionista majoritário do grupo de telecomunicações Bezeq, Shaul Elovitch, uma cobertura favorável em seu site de conteúdo informativo "Walla" em troca de benefícios em matéria de regulamentação.
Naquela época, Netanyahu também ocupava o cargo de ministro das Comunicações.
Os investigadores mostraram ao primeiro-ministro depoimentos feitos por Nir Hefetz, testemunha do Estado no caso e ex-braço direito de Netanyahu, nos quais ele envolve diretamente o premiê no esquema de pagamento de propina a Elovitch.
Netanyahu chegou ao interrogatório munido de vários documentos que incluíam artigos do site "Walla" e detalhes financeiros de seu período como ministro das Comunicações, para mostrar que sua esposa foi prejudicada em alguns conteúdos veiculados pelo site de notícias e que ele não favoreceu a empresa.
A polícia suspeita que o grupo Bezeq recebeu benefícios no valor de 1 bilhão de shekels (234,257 milhões de euros) do Ministério das Comunicações em troca de uma cobertura positiva por parte do "Walla".
Enquanto o líder israelense era interrogado na sua residência, Elovitch prestava depoimento nas dependências da Lahav 433 (a unidade de combate aos crimes nacionais e econômicos) na cidade de Lod.
Segundo informações veiculadas hoje na emissora "Channel 10" de notícias, Elovitch admitiu que, em algumas ocasiões, tinha telefonado para o diretor do "Walla", Ilan Yeoshua, para que modificasse o conteúdo de seus artigos, mas o fez sem esperar uma contraprestação de Netanyahu.
"Não podia ignorar os pedidos de Sara Netanyahu (esposa do primeiro-ministro) nem do resto da família Netanyahu. Não queria irritar o primeiro-ministro", argumentou Elovitch.
"Mas não esperava receber nenhum favor em troca. Não falei com Netanyahu sobre benefícios reguladores e não havia acordo de propina", garantiu Elovitch, segundo o "Channel 10".
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