Itamaraty convoca embaixadora da Nicarágua por morte de estudante brasileira
Brasília, 24 jul (EFE).- O Ministério de Relações Exteriores convocou nesta terça-feira a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Lorena Martínez, para dar explicações sobre a morte da estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima em Manágua.
O chanceler Aloysio Nunes também convocou para consultas o embaixador do Brasil na Nicarágua, Luís Cláudio Villafañe, conforme indicaram à Agência Efe fontes do Itamaraty.
"É umas demonstrações de insatisfação com o que ocorreu", disse uma das fontes ouvidas pela Efe.
Martínez foi recebida na tarde de hoje pelo subsecretário-geral para América Latina e o Caribe do Itamaraty, Paulo Estivallet, prestar esclarecimentos sobre o assassinato da estudante.
Antes da convocação dos dois diplomatas, o governo brasileiro já tinha expressado em nota oficial "profunda indignação" pelo crime e pediu ao governo da Nicarágua para identificar e punir os responsáveis pela morte de Raynéia.
O reitor da Universidade Americana em Manágua (UAM), Ernesto Medina, disse que a brasileira, que estava no sexto ano do curso de Medicina, foi vítima de disparos feitos por grupos de paramilitares.
No entanto, a vice-presidente e primeira-dama da Nicarágua, Rosario Murillo, negou a versão do reitor e afirmou que a brasileira foi baleada por um vigilante de uma empresa privada de segurança, que teria feito os disparos quando Raynéia passava de carro por volta de meia-noite.
"Um desses disparos a atingiu, provocando ferimentos. Ela foi levada ao hospital militar Alejandro Dávila Bolaños, onde faleceu", afirmou a primeira-dama.
O assassinato da brasileira é apenas mais um dentro da crise registrada desde abril na Nicarágua. A repressão aos protestos contra o presidente do país, Daniel Ortega, já deixaram mais de 350 mortos, de acordo com organizações humanitárias locais.
Na nota oficial, o Itamaraty voltou a condenar "o aprofundamento da repressão, o uso desproporcional e letal da força e o emprego de grupos paramilitares em operações coordenadas pelas equipes de segurança".
"O governo brasileiro volta a instar o governo da Nicarágua a garantir o exercício dos direitos individuais e das liberdades públicas", ressaltou o Itamaraty na nota.
O chanceler Aloysio Nunes também convocou para consultas o embaixador do Brasil na Nicarágua, Luís Cláudio Villafañe, conforme indicaram à Agência Efe fontes do Itamaraty.
"É umas demonstrações de insatisfação com o que ocorreu", disse uma das fontes ouvidas pela Efe.
Martínez foi recebida na tarde de hoje pelo subsecretário-geral para América Latina e o Caribe do Itamaraty, Paulo Estivallet, prestar esclarecimentos sobre o assassinato da estudante.
Antes da convocação dos dois diplomatas, o governo brasileiro já tinha expressado em nota oficial "profunda indignação" pelo crime e pediu ao governo da Nicarágua para identificar e punir os responsáveis pela morte de Raynéia.
O reitor da Universidade Americana em Manágua (UAM), Ernesto Medina, disse que a brasileira, que estava no sexto ano do curso de Medicina, foi vítima de disparos feitos por grupos de paramilitares.
No entanto, a vice-presidente e primeira-dama da Nicarágua, Rosario Murillo, negou a versão do reitor e afirmou que a brasileira foi baleada por um vigilante de uma empresa privada de segurança, que teria feito os disparos quando Raynéia passava de carro por volta de meia-noite.
"Um desses disparos a atingiu, provocando ferimentos. Ela foi levada ao hospital militar Alejandro Dávila Bolaños, onde faleceu", afirmou a primeira-dama.
O assassinato da brasileira é apenas mais um dentro da crise registrada desde abril na Nicarágua. A repressão aos protestos contra o presidente do país, Daniel Ortega, já deixaram mais de 350 mortos, de acordo com organizações humanitárias locais.
Na nota oficial, o Itamaraty voltou a condenar "o aprofundamento da repressão, o uso desproporcional e letal da força e o emprego de grupos paramilitares em operações coordenadas pelas equipes de segurança".
"O governo brasileiro volta a instar o governo da Nicarágua a garantir o exercício dos direitos individuais e das liberdades públicas", ressaltou o Itamaraty na nota.
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