Austrália aceita renúncia de ex-arcebispo culpado de acobertar pedofilia
Sydney (Austrália), 31 jul (EFE).- O primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, e membros da igreja católica do país oceânico acolheram nesta terça-feira a renúncia do já ex-arcebispo de Adelaide, Philip Wilson, condenado por encobrimento de pedofilia.
Wilson, de 67 anos, que apelou da sentença de 12 meses de prisão conhecida no início do mês, "não terá autoridade na igreja", afirmou o administrador da arquidiocese de Adelaide, Greg O'Kelly.
O religioso compareceu hoje diante da imprensa depois de saber na véspera que o papa Francisco aceitou a renúncia apresentada no dia 20 por Wilson, que é o membro da igreja católica de maior categoria condenado por um caso relacionado com abusos sexuais a menores.
Anteriormente, Wilson havia anunciado que não deixaria seu cargo enquanto o procedimento legal seguisse aberto.
A renúncia "põe fim a um período de incerteza", concluiu O'Kelly, que justificou a demora à convicção do culpado sobre sua inocência e apesar do fato de que parte dos religiosos australianos mostrou seu desacordo com a sentença.
A decisão pela renúncia chega depois que as autoridades australianas, incluindo o primeiro-ministro, se pronunciaram a favor que Wilson deixasse o cargo.
"Saúdo a renúncia de Philip Wilson como arcebispo de Adelaide, que reconhece tardiamente os diversos pedidos, incluindo o meu para que renuncie", disse Turnbull, ontem à noite, em comunicado.
"Não posso deixar de pensar que ele renunciou porque estava sob enorme pressão por parte dos sobreviventes de abusos sexuais e de seus colegas bispos", comentou Peter Gogarty, uma das vítimas do sacerdote pedófilo James Fletcher, encoberto por Wilson.
O governo australiano deve, no mês de outubro, pedir perdão às vítimas em nome do Estado.
Wilson, de 67 anos, que apelou da sentença de 12 meses de prisão conhecida no início do mês, "não terá autoridade na igreja", afirmou o administrador da arquidiocese de Adelaide, Greg O'Kelly.
O religioso compareceu hoje diante da imprensa depois de saber na véspera que o papa Francisco aceitou a renúncia apresentada no dia 20 por Wilson, que é o membro da igreja católica de maior categoria condenado por um caso relacionado com abusos sexuais a menores.
Anteriormente, Wilson havia anunciado que não deixaria seu cargo enquanto o procedimento legal seguisse aberto.
A renúncia "põe fim a um período de incerteza", concluiu O'Kelly, que justificou a demora à convicção do culpado sobre sua inocência e apesar do fato de que parte dos religiosos australianos mostrou seu desacordo com a sentença.
A decisão pela renúncia chega depois que as autoridades australianas, incluindo o primeiro-ministro, se pronunciaram a favor que Wilson deixasse o cargo.
"Saúdo a renúncia de Philip Wilson como arcebispo de Adelaide, que reconhece tardiamente os diversos pedidos, incluindo o meu para que renuncie", disse Turnbull, ontem à noite, em comunicado.
"Não posso deixar de pensar que ele renunciou porque estava sob enorme pressão por parte dos sobreviventes de abusos sexuais e de seus colegas bispos", comentou Peter Gogarty, uma das vítimas do sacerdote pedófilo James Fletcher, encoberto por Wilson.
O governo australiano deve, no mês de outubro, pedir perdão às vítimas em nome do Estado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.