Imigrantes a bordo de navio no porto de Catânia começam greve de fome
Roma, 24 ago (EFE).- Alguns dos 150 imigrantes que se encontram a bordo do navio Diciotti, da Guarda Litorânea italiana, no porto de Catânia, na Sicília, começaram nesta sexta-feira a rejeitar comida diante da recusa do governo de autorizar seu desembarque.
"A capitania do porto me comunicou que a bordo do Diciotti há tensão e os imigrantes começaram uma greve de fome", explicou o senador do Partido Democrata (PD) Davide Faraone no Twitter.
Outras fontes afirmam que nem todos os imigrantes deixaram de comer, e que só alguns rejeitaram se alimentar.
A ex-presidente da Câmara dos Deputados da última legislatura e atual deputada do partido Livres e Iguais, Laura Boldrini, confirmou que foram suspensas as visitas de solidariedade ao navio "por problemas", já que alguns imigrantes tinham rejeitado comida.
Já se passaram oito dias desde que estas pessoas subiram a bordo do "Diciotti", e desde a noite da última segunda-feira elas estão retidas no porto de Catania.
O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, está bloqueando o desembarque até que obtenha uma resposta da União Europeia para alocar os imigrantes e só na última quarta-feira deixou descer do navio 27 menores não acompanhados.
"Os imigrantes do Diciotti estão em greve de fome? Que façam o que acreditam. Na Itália 5 milhões de pessoas vivem em absoluta pobreza (1,2 milhão de crianças), fazem greve de fome todos os dias", escreveu Salvini no Twitter.
Laura também fez um pedido para que Salvini deixe pelo menos descer algumas das mulheres que estão no navio.
Enquanto isso, o defensor das pessoas privadas de liberdade, Mauro Palma, que visitou o navio, denunciou as condições nas quais se encontram os 150 imigrantes sem acesso a abrigo e tendo que comer no mesmo lugar onde dormem protegidos apenas por papelões.
Palma denunciou que, apesar dos esforços da tripulação da Guarda Litorânea, os imigrantes só conseguiram se banhar uma vez com água fria graças a uma mangueira.
"A capitania do porto me comunicou que a bordo do Diciotti há tensão e os imigrantes começaram uma greve de fome", explicou o senador do Partido Democrata (PD) Davide Faraone no Twitter.
Outras fontes afirmam que nem todos os imigrantes deixaram de comer, e que só alguns rejeitaram se alimentar.
A ex-presidente da Câmara dos Deputados da última legislatura e atual deputada do partido Livres e Iguais, Laura Boldrini, confirmou que foram suspensas as visitas de solidariedade ao navio "por problemas", já que alguns imigrantes tinham rejeitado comida.
Já se passaram oito dias desde que estas pessoas subiram a bordo do "Diciotti", e desde a noite da última segunda-feira elas estão retidas no porto de Catania.
O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, está bloqueando o desembarque até que obtenha uma resposta da União Europeia para alocar os imigrantes e só na última quarta-feira deixou descer do navio 27 menores não acompanhados.
"Os imigrantes do Diciotti estão em greve de fome? Que façam o que acreditam. Na Itália 5 milhões de pessoas vivem em absoluta pobreza (1,2 milhão de crianças), fazem greve de fome todos os dias", escreveu Salvini no Twitter.
Laura também fez um pedido para que Salvini deixe pelo menos descer algumas das mulheres que estão no navio.
Enquanto isso, o defensor das pessoas privadas de liberdade, Mauro Palma, que visitou o navio, denunciou as condições nas quais se encontram os 150 imigrantes sem acesso a abrigo e tendo que comer no mesmo lugar onde dormem protegidos apenas por papelões.
Palma denunciou que, apesar dos esforços da tripulação da Guarda Litorânea, os imigrantes só conseguiram se banhar uma vez com água fria graças a uma mangueira.
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