Ex-arcebispo australiano recorre de sentença por encobrimento de pedofilia
Sydney (Austrália), 30 ago (EFE).- O ex-arcebispo australiano Philip Wilson recorreu nesta quinta-feira (data local) de sua condenação por encobrimento de pedofilia, crime pelo qual terá que passar seis meses na prisão antes de ser libertado por fiança.
O juiz Roy Ellis, do tribunal do distrito de Newcastle, marcou o julgamento do recurso para os próximos dias 4 e 5 de outubro, de acordo com o site "The Herald".
O religioso, de 67 anos, é o membro de maior cargo dentro da hierarquia da Igreja Católica a ser condenado por um crime relacionado à pedofilia.
Wilson foi considerado culpado de encobrir os abusos sexuais cometidos pelo sacerdote James Fletcher contra dois coroinhas na década de 1970.
O juiz determinou em agosto que Wilson cumprisse a pena na casa de uma de suas irmãs em Coast, que fica entre Newcastle e Sydney. No dia 30 de julho, o papa Francisco aceitou a renúncia do arcebispo.
Uma comissão oficial que investigou a resposta das instituições australianas aos casos de pedofilia revelou que a Igreja Católica recebeu queixas de mais de 4,5 mil pessoas por abusos cometidos por 1,8 mil religiosos e sacerdotes entre 1980 e 2015.
O cardeal George Pell, o terceiro da hierarquia do Vaticano, responde a uma investigação por abuso sexual de menores de idade na Austrália.
O juiz Roy Ellis, do tribunal do distrito de Newcastle, marcou o julgamento do recurso para os próximos dias 4 e 5 de outubro, de acordo com o site "The Herald".
O religioso, de 67 anos, é o membro de maior cargo dentro da hierarquia da Igreja Católica a ser condenado por um crime relacionado à pedofilia.
Wilson foi considerado culpado de encobrir os abusos sexuais cometidos pelo sacerdote James Fletcher contra dois coroinhas na década de 1970.
O juiz determinou em agosto que Wilson cumprisse a pena na casa de uma de suas irmãs em Coast, que fica entre Newcastle e Sydney. No dia 30 de julho, o papa Francisco aceitou a renúncia do arcebispo.
Uma comissão oficial que investigou a resposta das instituições australianas aos casos de pedofilia revelou que a Igreja Católica recebeu queixas de mais de 4,5 mil pessoas por abusos cometidos por 1,8 mil religiosos e sacerdotes entre 1980 e 2015.
O cardeal George Pell, o terceiro da hierarquia do Vaticano, responde a uma investigação por abuso sexual de menores de idade na Austrália.
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