Venezuela acusa Trump de "promover uma rebelião militar"
Caracas, 26 set (EFE).- O governo da Venezuela acusou nesta quarta-feira o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tentar "promover uma rebelião militar" no país sul-americano ao fazer declarações "belicistas e intervencionistas".
"O governo da Venezuela manifesta sua mais enérgica rejeição em relação às declarações belicistas e intervencionistas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, destinadas a promover uma rebelião militar no país", afirmou o Ministério de Relações Exteriores venezuelano em comunicado.
O presidente americano opinou na terça-feira que um golpe militar contra o governo de Nicolás Maduro poderia triunfar "rapidamente" caso as Forças Armadas da Venezuela decidissem organizá-lo e confirmou que não descarta a opção militar diante da crise venezuelana.
Segundo o texto da Chancelaria venezuelana, as palavras de Trump evidenciam "a política de mudança de regime promovida por seu governo com a participação de alguns governos latino-americanos".
Na concepção do governo venezuelano, esse não foi "um episódio isolado" porque se enquadra "em um contexto de sucessivas ameaças de intervenção militar na Venezuela e sob o aumento da presença militar americana na região, propícia a criar um conflito regional".
A Venezuela expressou "compromisso com a paz e a estabilidade regional" e enalteceu "a dignidade e a honra das Forças Armadas" para se opor às declarações de Trump.
As relações entre Venezuela e Estados Unidos são tensas há anos, mas pioraram nos últimos meses. Maduro se diz perseguido pelo governo americano, que, segundo ele, pretende derrubá-lo.
"O governo da Venezuela manifesta sua mais enérgica rejeição em relação às declarações belicistas e intervencionistas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, destinadas a promover uma rebelião militar no país", afirmou o Ministério de Relações Exteriores venezuelano em comunicado.
O presidente americano opinou na terça-feira que um golpe militar contra o governo de Nicolás Maduro poderia triunfar "rapidamente" caso as Forças Armadas da Venezuela decidissem organizá-lo e confirmou que não descarta a opção militar diante da crise venezuelana.
Segundo o texto da Chancelaria venezuelana, as palavras de Trump evidenciam "a política de mudança de regime promovida por seu governo com a participação de alguns governos latino-americanos".
Na concepção do governo venezuelano, esse não foi "um episódio isolado" porque se enquadra "em um contexto de sucessivas ameaças de intervenção militar na Venezuela e sob o aumento da presença militar americana na região, propícia a criar um conflito regional".
A Venezuela expressou "compromisso com a paz e a estabilidade regional" e enalteceu "a dignidade e a honra das Forças Armadas" para se opor às declarações de Trump.
As relações entre Venezuela e Estados Unidos são tensas há anos, mas pioraram nos últimos meses. Maduro se diz perseguido pelo governo americano, que, segundo ele, pretende derrubá-lo.
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