Príncipe saudita afirma que "crime odioso" contra Khashoggi não ficará impune
Riad, 24 out (EFE).- O príncipe herdeiro saudita, Mohammad bin Salman, assegurou nesta quarta-feira que a Arábia Saudita e Turquia estão tomando todas as medidas para levar diante da Justiça os autores do "crime odioso" contra o jornalista opositor saudita Jamal Khashoggi e que não haverá nenhuma ruptura de relações entre os países por este caso.
"Este crime foi realmente doloroso para todos os sauditas. E é doloroso para cada ser humano no mundo, é um crime odioso que não pode ser justificado", afirmou o príncipe herdeiro na segunda sessão do principal fórum de investimentos saudita realizado em Riad.
Bin Salman acrescentou que se está trabalhando "em cooperação com o governo turco" para finalizar a investigação e "apresentar os autores" do assassinato aos tribunais para que sejam julgados.
"Sem dúvida, a cooperação atual com o governo turco é única e muitos estão tentando usar este doloroso assunto para criar uma fratura", ressaltou o herdeiro saudita.
"Isso nunca ocorrerá enquanto houver um rei que se chama Salman bin Abdulaziz, um príncipe herdeiro chamado Mohammad bin Salman e o presidente turco chamado (Recep Tayyip) Erdogan", acrescentou, provocando os aplausos dos presentes.
Bin Salman subiu hoje ao palco do fórum junto do primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, e do príncipe herdeiro do Bahrein, Salman bin Hamad Al Khalifa, durante a última sessão do Future Investment Initiative (FII), conhecido como "Davos do Deserto".
Em seu discurso, o homem forte do reino insistiu que a ruptura das relações com a Turquia "não vai ocorrer" e que vão "provar ao mundo que os dois governos estão cooperando para levar todos os autores aos tribunais e, ao final, se verá a justiça. Isto é o que posso dizer", garantiu.
Essa é a primeira vez em que o herdeiro fala em público depois que Riad admitiu no final de semana passado que o jornalista saudita morreu no consulado do seu país em Istambul.
Seu discurso aconteceu um dia depois que o monarca saudita e seu filho herdeiro receberam o filho e o irmão de Khashoggi no palácio em Riad para oferecer-lhe as condolências pelo assassinato do jornalista.
Por causa da morte de Khashoggi, o fórum econômico, que termina amanhã, foi boicotado por várias figuras do mundo da política e dos negócios, e vários governos já tomaram medidas contra o reino à espera que se esclareça o caso, que suscitou uma onda de indignação mundial.
"Este crime foi realmente doloroso para todos os sauditas. E é doloroso para cada ser humano no mundo, é um crime odioso que não pode ser justificado", afirmou o príncipe herdeiro na segunda sessão do principal fórum de investimentos saudita realizado em Riad.
Bin Salman acrescentou que se está trabalhando "em cooperação com o governo turco" para finalizar a investigação e "apresentar os autores" do assassinato aos tribunais para que sejam julgados.
"Sem dúvida, a cooperação atual com o governo turco é única e muitos estão tentando usar este doloroso assunto para criar uma fratura", ressaltou o herdeiro saudita.
"Isso nunca ocorrerá enquanto houver um rei que se chama Salman bin Abdulaziz, um príncipe herdeiro chamado Mohammad bin Salman e o presidente turco chamado (Recep Tayyip) Erdogan", acrescentou, provocando os aplausos dos presentes.
Bin Salman subiu hoje ao palco do fórum junto do primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, e do príncipe herdeiro do Bahrein, Salman bin Hamad Al Khalifa, durante a última sessão do Future Investment Initiative (FII), conhecido como "Davos do Deserto".
Em seu discurso, o homem forte do reino insistiu que a ruptura das relações com a Turquia "não vai ocorrer" e que vão "provar ao mundo que os dois governos estão cooperando para levar todos os autores aos tribunais e, ao final, se verá a justiça. Isto é o que posso dizer", garantiu.
Essa é a primeira vez em que o herdeiro fala em público depois que Riad admitiu no final de semana passado que o jornalista saudita morreu no consulado do seu país em Istambul.
Seu discurso aconteceu um dia depois que o monarca saudita e seu filho herdeiro receberam o filho e o irmão de Khashoggi no palácio em Riad para oferecer-lhe as condolências pelo assassinato do jornalista.
Por causa da morte de Khashoggi, o fórum econômico, que termina amanhã, foi boicotado por várias figuras do mundo da política e dos negócios, e vários governos já tomaram medidas contra o reino à espera que se esclareça o caso, que suscitou uma onda de indignação mundial.
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