Erdogan exige que Riad extradite os 18 detidos pelo assassinato de Khashoggi
Istambul, 26 out (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, exigiu nesta sexta-feira que a Arábia Saudita extradite os 18 detidos pelo assassinato do jornalista Jamal Khashoggi para que sejam julgados pelos tribunais turcos.
"Se a Arábia Saudita quiser lavar esta mancha, que entregue essas 18 pessoas para a Turquia e as julgaremos", disse Erdogan, acrescentando que no próximo domingo irá à Turquia o promotor-chefe saudita responsável pela investigação do assassinato de Khashoggi, no último dia 2, dentro do consulado da Arábia Saudita em Istambul.
Erdogan lembrou que naquele dia, uma equipe de 15 cidadãos sauditas chegou a Istambul, além de outros três que tinham chegado antes, afirmando que "se sabe que eles mataram Khashoggi".
"Não é que não tenhamos mais provas. Nós as temos. Vai chegar o momento. Não devemos nos precipitar. As autoridades sauditas anunciarão quem matou Khashoggi", disse Erdogan durante um discurso em um comício do seu partido, o islamita AKP, em Ancara.
"No domingo enviarão para a Turquia o promotor-chefe (saudita). Ele se reunirá com o promotor-chefe de Istambul", anunciou Erdogan.
O presidente turco criticou, além disso, Riad ter declarado em um primeiro momento que Khashoggi tinha saído o consulado, onde foi no dia 2 para pegar documentos, e onde foi assassinado.
Erdogan disse que essa afirmação inicial de Riad foi "uma declaração infantil", que não é condizente com a atitude de um Estado sério.
"Se a Arábia Saudita quiser lavar esta mancha, que entregue essas 18 pessoas para a Turquia e as julgaremos", disse Erdogan, acrescentando que no próximo domingo irá à Turquia o promotor-chefe saudita responsável pela investigação do assassinato de Khashoggi, no último dia 2, dentro do consulado da Arábia Saudita em Istambul.
Erdogan lembrou que naquele dia, uma equipe de 15 cidadãos sauditas chegou a Istambul, além de outros três que tinham chegado antes, afirmando que "se sabe que eles mataram Khashoggi".
"Não é que não tenhamos mais provas. Nós as temos. Vai chegar o momento. Não devemos nos precipitar. As autoridades sauditas anunciarão quem matou Khashoggi", disse Erdogan durante um discurso em um comício do seu partido, o islamita AKP, em Ancara.
"No domingo enviarão para a Turquia o promotor-chefe (saudita). Ele se reunirá com o promotor-chefe de Istambul", anunciou Erdogan.
O presidente turco criticou, além disso, Riad ter declarado em um primeiro momento que Khashoggi tinha saído o consulado, onde foi no dia 2 para pegar documentos, e onde foi assassinado.
Erdogan disse que essa afirmação inicial de Riad foi "uma declaração infantil", que não é condizente com a atitude de um Estado sério.
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