Guiné-Bissau atrasa eleições legislativas previstas 18 de novembro
Bissau, 14 nov (EFE).- Guiné-Bissau adiou as eleições legislativas previstas para domingo, 18 de novembro, após o atraso na elaboração do censo de eleitores, confirmaram nesta quarta-feira à Agência Efe fontes oficiais.
"Estas eleições não poderão ser realizadas nesta data, já que o Governo adiou o censo de eleitores presenciais até o dia 20 deste mês", afirmou à Agência Efe o diretor-geral do Escritório de Apoio Técnico ao Processo Eleitoral (GETAP), Cristiano Na Bitam.
Esta demora na realização do pleito acontece quase três semanas depois que a ONU e a União Africana (UA) pediram a Guiné-Bissau "esforços renovados" para realizar eleições "a tempo e em condições de transparência e credibilidade".
O país africano buscava neste pleito solucionar a grave crise política na qual se encontra envolvido, que data de 2014, ano eleitoral da vitória do atual presidente, José Mário Vaz.
Em abril, o primeiro-ministro guineano, Aristides Gomes, nomeou um novo Governo em consenso com vários partidos políticos, depois de três meses sem nenhum.
Esse Gabinete é o sexto da vigente legislatura, que foi afetada pelas disputas internas do governante Partido Africano para a Independência de Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
A nova data do pleito deverá ser fixada por decreto presidencial.
Para isso, o presidente e o ministro das Relações Exteriores, João Ribeiro Butiam Có, viajam hoje a Abuja (Nigéria), onde participarão de uma cúpula da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e poderiam anunciar uma data.
"Estas eleições não poderão ser realizadas nesta data, já que o Governo adiou o censo de eleitores presenciais até o dia 20 deste mês", afirmou à Agência Efe o diretor-geral do Escritório de Apoio Técnico ao Processo Eleitoral (GETAP), Cristiano Na Bitam.
Esta demora na realização do pleito acontece quase três semanas depois que a ONU e a União Africana (UA) pediram a Guiné-Bissau "esforços renovados" para realizar eleições "a tempo e em condições de transparência e credibilidade".
O país africano buscava neste pleito solucionar a grave crise política na qual se encontra envolvido, que data de 2014, ano eleitoral da vitória do atual presidente, José Mário Vaz.
Em abril, o primeiro-ministro guineano, Aristides Gomes, nomeou um novo Governo em consenso com vários partidos políticos, depois de três meses sem nenhum.
Esse Gabinete é o sexto da vigente legislatura, que foi afetada pelas disputas internas do governante Partido Africano para a Independência de Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
A nova data do pleito deverá ser fixada por decreto presidencial.
Para isso, o presidente e o ministro das Relações Exteriores, João Ribeiro Butiam Có, viajam hoje a Abuja (Nigéria), onde participarão de uma cúpula da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e poderiam anunciar uma data.