Israel não assinará o Pacto Mundial para a Migração
Jerusalém, 20 nov (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou nesta terça-feira o Ministério das Relações Exteriores - que ele mesmo comanda - a não assinar o Pacto Mundial para a Migração promovido pela ONU, que deve ser assinado por cerca de 190 países em dezembro.
"Estamos comprometidos em proteger as nossas fronteiras contra os imigrantes ilegais. Isto é o que fizemos e isto é o que continuaremos fazendo", argumentou em comunicado.
Este será o primeiro acordo intergovernamental, apoiado pela ONU, que tem como objetivo "cobrir todas as dimensões da migração internacional de uma maneira completa e holística" e será submetido à aprovação no dia 10 de dezembro em Marrakech, no Marrocos.
O governo israelense anunciou neste ano um plano de deportação forçosa em massa de milhares de imigrantes africanos, medida muito criticada por ONG locais e pela comunidade internacional. O projeto foi cancelado em abril "por impossibilidade de realização".
O plano afetava 38 mil residentes imigrantes, principalmente do Sudão e da Eritreia, que entraram de maneira clandestina em Israel através do Sinai e estão em situação complexa, sendo milhares deles solicitantes de asilo.
"Estamos comprometidos em proteger as nossas fronteiras contra os imigrantes ilegais. Isto é o que fizemos e isto é o que continuaremos fazendo", argumentou em comunicado.
Este será o primeiro acordo intergovernamental, apoiado pela ONU, que tem como objetivo "cobrir todas as dimensões da migração internacional de uma maneira completa e holística" e será submetido à aprovação no dia 10 de dezembro em Marrakech, no Marrocos.
O governo israelense anunciou neste ano um plano de deportação forçosa em massa de milhares de imigrantes africanos, medida muito criticada por ONG locais e pela comunidade internacional. O projeto foi cancelado em abril "por impossibilidade de realização".
O plano afetava 38 mil residentes imigrantes, principalmente do Sudão e da Eritreia, que entraram de maneira clandestina em Israel através do Sinai e estão em situação complexa, sendo milhares deles solicitantes de asilo.
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