EAU concede perdão a britânico condenado por espionagem
Dubai, 26 nov (EFE).- O presidente dos Emirados Árabes Unidos (EAU), Khalifa bin Zayed al Nahyan, concedeu nesta segunda-feira o perdão ao britânico Matthew Hedges, condenado à prisão perpétua por espionagem, segundo anunciou o Ministério de Exteriores do país.
O perdão presidencial tem "efeito imediato" e será permitido a Hedges deixar o país quando os trâmites finalizarem, segundo comunicado do Ministério divulgado pela imprensa local.
Hedges, doutorando da Universidade de Durham, foi detido em maio passado em Dubai e acusado de espionagem para o Governo britânico, acusações pelos quais na semana passada foi declarado culpado por um tribunal de Abu Dhabi, capital dos EAU.
O perdão a Hedges foi decretado em conjunto com um pacote de 785 ordens de clemência aprovada pelo xeque khalifa bin Zayed este domingo, por causa do dia nacional dos EAU.
A família do sentenciado pediu a clemência em carta escrita ao presidente emirati, transmitida através da embaixada britânica em Abu Dhabi, segundo acrescentou a nota.
A legislação de EAU permite a qualquer pessoa condenada o direito de apelar ao Tribunal Supremo e também, solicitar a clemência presidencial.
O ministro das Relações Exteriores dos EAU, Anwar Gargash, disse no comunicado que o perdão presidencial permite "fechar este capítulo e se concentrar nos muitos aspectos positivos da "relação bilateral".
A nota afirma que os EAU tinha esperanças de resolver o assunto através dos canais "comuns" de comunicação, mas "se complicou inutilmente apesar dos melhores esforços dos emirados".
Além disso, o Ministério reiterou que a condenação contra Hedges se baseou em provas obtidas nos aparelhos eletrônicos do britânico, em trabalhos de vigilância e nas provas fornecidas pelo próprio Hedges, incluindo documentação que "corrobora" seu recrutamento por um serviço de inteligência estrangeira.
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, criticou a sentença, ditada na quarta-feira passada, e afirmou que seu Governo iria continuar apoiando Hedges e sua família e "tratando este tema com as mais altas instâncias dos EAU".
O perdão presidencial tem "efeito imediato" e será permitido a Hedges deixar o país quando os trâmites finalizarem, segundo comunicado do Ministério divulgado pela imprensa local.
Hedges, doutorando da Universidade de Durham, foi detido em maio passado em Dubai e acusado de espionagem para o Governo britânico, acusações pelos quais na semana passada foi declarado culpado por um tribunal de Abu Dhabi, capital dos EAU.
O perdão a Hedges foi decretado em conjunto com um pacote de 785 ordens de clemência aprovada pelo xeque khalifa bin Zayed este domingo, por causa do dia nacional dos EAU.
A família do sentenciado pediu a clemência em carta escrita ao presidente emirati, transmitida através da embaixada britânica em Abu Dhabi, segundo acrescentou a nota.
A legislação de EAU permite a qualquer pessoa condenada o direito de apelar ao Tribunal Supremo e também, solicitar a clemência presidencial.
O ministro das Relações Exteriores dos EAU, Anwar Gargash, disse no comunicado que o perdão presidencial permite "fechar este capítulo e se concentrar nos muitos aspectos positivos da "relação bilateral".
A nota afirma que os EAU tinha esperanças de resolver o assunto através dos canais "comuns" de comunicação, mas "se complicou inutilmente apesar dos melhores esforços dos emirados".
Além disso, o Ministério reiterou que a condenação contra Hedges se baseou em provas obtidas nos aparelhos eletrônicos do britânico, em trabalhos de vigilância e nas provas fornecidas pelo próprio Hedges, incluindo documentação que "corrobora" seu recrutamento por um serviço de inteligência estrangeira.
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, criticou a sentença, ditada na quarta-feira passada, e afirmou que seu Governo iria continuar apoiando Hedges e sua família e "tratando este tema com as mais altas instâncias dos EAU".
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