Sobrevivente de pacto de suicídio é condenado na China após morte de amiga
Xangai (China), 29 nov (EFE).- Um jovem de 21 anos foi condenado na China a quatro anos de prisão por ter participado de um pacto de suicídio no qual morreu uma mulher de 26 depois que ele se arrependeu e abandonou o local onde tinham combinado se suicidar, deixando que ela morresse sozinha.
O jornal local "Shine" publicou nesta quinta-feira a história deste homem da província de Jiangxi que encontrou através de internet a mensagem de uma jovem que buscava um "companheiro de suicídio".
Wang Yang estava passando por momentos complicados porque não encontrava trabalho após ter se mudado para a cidade de Ningbo e respondeu à mensagem da mulher, chamada Lulu, que vivia em Xangai.
Depois de uma breve conversa, ambos acreditaram que tinham conhecido suas almas gêmeas, razão pela qual Wang viajou para Xangai para encontrar-se com ela em 24 de novembro do ano passado em um hotel onde pensavam em acabar com as suas vidas.
Ambos queimaram duas bolsas de carvão no seu quarto depois de lacrar a porta e as janelas com fita adesiva e logo o local se encheu de fumaça. No entanto, 20 minutos depois, Wang decidiu abandonar a tentativa de suicídio.
O jovem disse que apagou o fogo, arrancou a fita isolante e ligou a ventilação: "Pedi que ela viesse comigo. Mas ela se sentou na cama e permaneceu em silêncio. Por isso, fui sozinho", declarou ao júri.
Na manhã seguinte, a jovem foi achada morta e Wang foi detido.
Segundo o Tribunal Popular da Nova Área de Pudong de Xangai que o condenou, Wang foi considerado culpado de ajudar Lulu na sua tentativa de suicídio, o que é classificado como assassinato na lei chinesa.
O jornal local "Shine" publicou nesta quinta-feira a história deste homem da província de Jiangxi que encontrou através de internet a mensagem de uma jovem que buscava um "companheiro de suicídio".
Wang Yang estava passando por momentos complicados porque não encontrava trabalho após ter se mudado para a cidade de Ningbo e respondeu à mensagem da mulher, chamada Lulu, que vivia em Xangai.
Depois de uma breve conversa, ambos acreditaram que tinham conhecido suas almas gêmeas, razão pela qual Wang viajou para Xangai para encontrar-se com ela em 24 de novembro do ano passado em um hotel onde pensavam em acabar com as suas vidas.
Ambos queimaram duas bolsas de carvão no seu quarto depois de lacrar a porta e as janelas com fita adesiva e logo o local se encheu de fumaça. No entanto, 20 minutos depois, Wang decidiu abandonar a tentativa de suicídio.
O jovem disse que apagou o fogo, arrancou a fita isolante e ligou a ventilação: "Pedi que ela viesse comigo. Mas ela se sentou na cama e permaneceu em silêncio. Por isso, fui sozinho", declarou ao júri.
Na manhã seguinte, a jovem foi achada morta e Wang foi detido.
Segundo o Tribunal Popular da Nova Área de Pudong de Xangai que o condenou, Wang foi considerado culpado de ajudar Lulu na sua tentativa de suicídio, o que é classificado como assassinato na lei chinesa.
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