Alan García não pedirá asilo diplomático em outro país, segundo advogado
Lima, 3 dez (EFE).- O ex-presidente do Peru Alan García não pedirá asilo diplomático em outro país, após ter sido negado o que apresentou ao Uruguai, afirmou o advogado do ex-mandatário, Erasmo Reyna.
Em entrevista à rede de televisão peruana "Canal N", o advogado disse que García está em casa, em Lima, desde que deixou a residência do embaixador uruguaio na capital peruana, onde ficou nos últimos 15 dias à espera de uma resposta para sua solicitação.
Reyna destacou que García mantém a posição de se declarar um perseguido político, principal argumento apresentado ao Uruguai para pedir o asilo.
"Argumentamos sempre que a perseguição é feita por um setor do Ministério Público que responde a um interesse político", argumentou.
O asilo diplomático foi negado pelo governo do Uruguai com a alegação de que, "no Peru, funcionam autonomamente e livremente os três poderes do Estado, e especialmente o Poder Judiciário", conforme ressaltou hoje o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez.
García pediu o asilo em 17 de novembro, poucas horas depois de um juiz proibir que ele saísse do Peru por 18 meses, já que mora na Espanha desde 2016 e porque é investigado pelo escândalo de pagamento de propinas milionárias por parte da Odebrecht para ficar com o contrato de construção da linha 1 do metrô de Lima.
Em entrevista à rede de televisão peruana "Canal N", o advogado disse que García está em casa, em Lima, desde que deixou a residência do embaixador uruguaio na capital peruana, onde ficou nos últimos 15 dias à espera de uma resposta para sua solicitação.
Reyna destacou que García mantém a posição de se declarar um perseguido político, principal argumento apresentado ao Uruguai para pedir o asilo.
"Argumentamos sempre que a perseguição é feita por um setor do Ministério Público que responde a um interesse político", argumentou.
O asilo diplomático foi negado pelo governo do Uruguai com a alegação de que, "no Peru, funcionam autonomamente e livremente os três poderes do Estado, e especialmente o Poder Judiciário", conforme ressaltou hoje o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez.
García pediu o asilo em 17 de novembro, poucas horas depois de um juiz proibir que ele saísse do Peru por 18 meses, já que mora na Espanha desde 2016 e porque é investigado pelo escândalo de pagamento de propinas milionárias por parte da Odebrecht para ficar com o contrato de construção da linha 1 do metrô de Lima.
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