Moscou exige investigação de morte de cidadão russo em prisão ucraniana
Moscou, 21 dez (EFE).- A Rússia exigiu nesta sexta-feira uma investigação "objetiva e imparcial" sobre a morte de um cidadão seu, Valeri Ivanov, em uma prisão na cidade de Lviv, na Ucrânia, ao afirmar que "há motivos" para suspeitar de um homicídio.
"Segundo o responsável do centro penitenciário, Ivanov morreu por ferimentos causados pela queda de uma escada de mão quando trocava uma lâmpada. No entanto, de acordo com as informações que obtivemos, a autópsia detectou várias lesões no corpo do falecido, entre elas fraturas nas costelas e um traumatismo cranioencefálico fechado", diz um comunicado do Ministério das Relações Exteriores russo.
"Tudo isso dá motivos para suspeitar de um assassinato premeditado do cidadão russo", acrescentou o ministério na nota.
Segundo o Ministério de Relações Exteriores, funcionários do governo russo fizeram contato com a família do falecido, que participou do conflito no leste ucraniano ao lado das milícias pró-Rússia, para prestar toda a assistência necessária.
"Continuamos mantendo a situação sob controle e esperamos uma investigação objetiva e imparcial sobre a morte do cidadão russo", concluiu o ministério no comunicado.
Por sua vez, rebeldes da região separatista ucraniana de Lugansk não hesitaram em qualificar a morte do cidadão russo na prisão de Lviv em 18 de dezembro como "um assassinato".
Segundo a porta-voz dos separatistas de Lugansk, Olga Kobtseva, Ivanov caiu vítima de "declarações corajosas contra as autoridades ucranianas feitas aos jornalistas na prisão" de Lviv. EFE
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