Ex-presidente hondurenho Roberto Suazo é enterrado em sua cidade natal
Tegucigalpa, 23 dez (EFE).- La Paz, a cidade de Honduras onde nasceu há 91 anos Roberto Suazo Córdova, o primeiro presidente civil de Honduras (1982-1986) após quase duas décadas de regimes militares, se despediu hoje do ex-governante que morreu no sábado.
O corpo de Córdova chegou neste sábado a sua cidade natal trazido de Tegucigalpa, onde nesse mesmo dia morreu e hoje foi enterrado com um surpreendente funeral no qual participaram centenas de pessoas, incluindo o ex-presidente hondurenho Porfirio Lobo (2010-2014).
Córdova, um médico cirurgião graduado na Universidade de San Carlos de Guatemala, faleceu no Hospital Militar de Tegucigalpa.
Parentes, amigos e dirigentes políticos viajaram para La Paz, no departamento de mesmo nome, para se despedir de Córdova na igreja do Perpétuo Socorro, que ele mandou construir em mármore.
A lenta saída do caixão envolvido em uma bandeira hondurenha desde a igreja foi a abertura de uma enorme caravana popular até o cemitério de La Paz, liderada por um dos seus filhos, Julián Suazo Zacapa, que agradeceu à população pelas múltiplas mostras de solidariedade que expressaram a sua família.
O filho do ex-governante - que assumiu o poder no dia 27 de janeiro de 1982 em substituição do general Policarpo Paz García, também falecido, que presidia a Junta Militar governante de Honduras - disse a jornalistas que as pessoas humildes acompanharam seu pai até o último momento.
O cortejo fúnebre deixou a igreja em meio a aplausos e lágrimas de centenas de pessoas que foram se despedir do ex-presidente, que em 1981 presidiu a Assembleia Nacional Constituinte, e entoaram o Hino Nacional para despedi-lo.
Depois da missa, o corpo de Córdova foi levado ao cemitério, momento no qual foi dada uma salva de 19 tiros de canhão enquanto caças F5 sobrevoaram o local.
O presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, prestou homenagem no sábado a Córdova, o mesmo que o Congresso Nacional e o Partido Liberal, com o qual ganhou as eleições de novembro de 1981. EFE
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