Autoridades evacuam área de Brumadinho por risco de novo rompimento
São Paulo, 27 jan (EFE).- As autoridades evacuaram neste domingo os habitantes de pelo menos duas comunidades na região de Brumadinho devido à "iminente" ruptura de um reservatório da Vale no mesmo complexo onde na sexta-feira uma barragem se rompeu e deixou por enquanto 34 mortos e mais de 250 desaparecidos.
Os alarmes soaram no início da manhã devido ao risco elevado de rompimento na mina Córrego do Feijão, de acordo com os bombeiros.
As equipes de resgate evacuaram as pessoas que vivem nas comunidades rurais de Córrego do Feijão e Tijuco, ambas em Brumadinho, e estão sendo transferidas a pontos mais elevados da região.
"Por volta das 5h30 os alarmes soaram indicando a possibilidade de risco iminente da ruptura da barragem VI, que contém água. Desde ontem foi feito um bombeamento para retirar a água a fim de esvaziá-la e torná-la mais segura", explicou o porta-voz dos bombeiros, o tenente Pedro Aihara.
A Vale, proprietária da mina, confirmou em comunicado que acionou o alerta na região ao detectar o "aumento dos níveis de água" no reservatório.
Devido ao risco de uma nova ruptura, os trabalhos de busca foram interrompidos hoje e, de acordo com os últimos relatórios, ainda há entre 250 e 300 desaparecidos, a maioria deles funcionários da mineradora, em meio a uma divergência de números entre as diferentes instituições envolvidas na operação de resgate.
Além disso, pelo menos 34 pessoas morreram depois que um mar de resíduos e lama soterrou as instalações da mineradora e diversas casas em áreas rurais.
Após o desastre, a Justiça bloqueou as contas da Vale e determinou, em dois processos diferentes, o bloqueio de R$ 6 bilhões da companhia para o "imediato e efetivo amparo às vítimas e redução das consequências" da catástrofe.
O Ibama, por sua vez, aplicou à mineradora uma multa de R$ 250 milhões pelo desastre. EFE
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