Tropas israelenses priorizam busca de sobreviventes de tragédia em Brumadinho
Brumadinho (MG), 28 jan (EFE).- O grupo com cerca de 130 militares de Israel que chegou ao Brasil para ajudar nos trabalhos de resgate das vítimas da tragédia em Brumadinho, onde uma barragem de rejeitos de minério da companhia Vale se rompeu, concentrarão seus trabalhos iniciais nesta segunda-feira na busca de sobreviventes.
A confirmação foi feita pelo coronel Golan Vach, chefe da delegação israelense, em entrevista coletiva antes de começar uma reunião com as autoridades brasileiras, na qual acrescentou que os militares israelenses utilizarão tecnologia de ponta para agilizar as buscas da tragédia que já deixou pelos menos 58 mortos e 305 desaparecidos.
"Os primeiros esforços serão para tentar salvar as pessoas que estiverem vivas. Temos equipamentos que enviam sinais para localizar pessoas", afirmou Vach.
Na tarde da última sexta-feira, uma das barragens da Vale no município de Brumadinho, que fica na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), se rompeu e um "rio" com rejeitos de minério e lama soterrou as instalações da empresa e diversos imóveis em áreas rurais próximas.
Quatro dias depois da tragédia, as autoridades confirmaram 58 mortes e elevaram ontem o número de desaparecidos, que passaram de 287 para 305, depois que mais nomes foram registrados por familiares.
Hoje, as buscas foram retomadas com o apoio dos 136 militares israelenses que chegaram ao local com 16 toneladas de equipamentos para ajudar nos trabalhos de resgate.
Conforme explicou o coronel Vach, os equipamentos israelenses permitem identificar, em até três ou quatro metros de profundidade, sinais de telefones celulares. Assim, as autoridades esperam que os aparelhos telefônicos ainda tenham alguma carga de bateria para que possam ser detectados.
De acordo com o militar israelense, durante o voo para o Brasil os efetivos estudaram a missão e assim que chegaram a Brumadinho verificaram a área para definir por onde começariam os trabalhos de resgate.
O coronel Vach também enalteceu a atuação dos bombeiros de Minas Gerais ao afirmar que "é um trabalho muito complicado e muito perigoso, que também traz risco de vida para eles". EFE
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