Guaidó diz não desprezar "ameaças" do Ministério Público venezuelano
Caracas, 29 jan (EFE).- O líder do parlamento e autoproclamado presidente em exercício da Venezuela, Juan Guaidó, disse nesta terça-feira que não despreza as "ameaças" do Ministério Público, depois que o procurador-geral, Tareq Saab, pediu ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) que proíba sua saída do país.
"Não estou desprezando uma ameaça de prisão e não quero que pareça assim da nossa parte. E muito responsavelmente lhes digo que não há nada novo sob o sol infelizmente; um regime que não dá respostas aos venezuelanos, a única resposta é perseguição, repressão", disse Guaidó ao ser consultado sobre o pedido de Saab.
Na sede do parlamento venezuelano, onde nesta terça-feira será realizada a sessão ordinária da Câmara, o opositor indicou que seguirá trabalhando para lidar com a "emergência humanitária" do país e que agora se encontra preocupado com a crise que assola a Venezuela.
No entanto, foi insistente em ressaltar que não despreza as "ameaças" e a "perseguição" contra sua pessoa.
O procurador-geral pediu hoje ao TSJ, como parte de uma investigação preliminar, que bloqueie as contas e impeça a saída do país do deputado que anunciou no último dia 23 de janeiro que assumiu as competências do Executivo como presidente em exercício ao argumentar que Maduro "usurpa" o poder.
Maduro venceu com tranquilidade os pleitos antecipados de maio do ano passado, dos quais não participou o grosso da oposição por ter seus principais partidos e políticos inabilitados e por considerá-los fraudulentos.
O antichavismo afirma, por isso, que o segundo mandato de seis anos de Maduro é "ilegítimo", razão pela qual o Poder Executivo recai no líder do parlamento até que sejam convocadas novas eleições, segundo a interpretação que fazem de alguns artigos da Constituição. EFE
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