Nos EUA, ministro da Defesa volta a descartar intervenção na Venezuela
Washington, 26 mar (EFE).- O ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo e Silva, voltou a descartar nesta terça-feira a participação do Brasil em uma intervenção na Venezuela durante uma visita a Washington, onde na semana passada o presidente Jair Bolsonaro deixou a porta aberta à via militar.
"Não é uma hipótese que estejamos considerando. O Brasil procura uma solução pacífica e rápida à crise na Venezuela", disse o ministro em declarações a jornalistas depois de se reunir no Pentágono com o secretário de Defesa dos EUA, Patrick Shanahan.
Na segunda-feira passada, durante sua viagem oficial a Washington, Bolsonaro deu uma resposta ambígua sobre a questão na entrevista coletiva posterior à sua reunião com o presidente americano, Donald Trump.
"Há certas questões que, se você divulgar, deixam de ser estratégicas. Tudo que for definido aqui será honrado, mas de algumas possibilidades não se fala em público", despistou Bolsonaro ao ser perguntando se permitiria que o território brasileiro fosse usado para uma possível intervenção militar dos EUA na Venezuela.
Trump, por sua parte, disse falar "por ambos países" ao reiterar a posição que os EUA mantêm há meses: "Todas as opções estão sobre a mesa", inclusive a militar.
Em resposta às declarações de Trump e Bolsonaro, o governo de Nicolás Maduro acusou os dois de fazerem "apologia da guerra".
A posição defendida hoje por Azevedo e Silva vai na linha da expressada pelo vice-presidente, Hamilton Mourão, que disse em fevereiro que "a opção militar nunca foi uma opção" para o governo. EFE
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