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Parada do Orgulho Mundial reúne 150 mil pessoas em Nova York

30/06/2019 17h38

Álvaro Celorio e Jorge Fuentelsaz.

Nova York, 30 jun (EFE).- Cerca de 150 mil pessoas lotaram as ruas do centro de Nova York neste domingo para participar do World Pride, a Parada do Orgulho Mundial, e defender a luta pelos direitos da comunidade LGTBI.

Ativistas, atores, apresentadores e políticos estiveram no local para participar do evento, que também comemorava o 50º aniversário dos incidentes do bar Stonewall, que deram início ao movimento nos Estados Unidos que se espalharia posteriormente por todo o mundo.

A festa foi brevemente interrompida por uma chuva de verão que atingiu a cidade, mas o dia foi marcado pelo forte calor desde o início da manhã.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, e o prefeito da cidade, Bill de Blasio, um dos pré-candidatos do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, não perderam a oportunidade de participar do desfile.

Também esteve presente a famosa designer de moda Donatella Versace, que desfilou no trio elétrico Stonewall Inn. À Efe, ela disse estar orgulhosa de ter sido escolhida como "nova embaixadora" do emblemático bar.

"Acho que é muito apropriado que estejamos aqui hoje e que lutemos pelos direitos humanos", afirmou Versace.

O desfile foi liderado, como em todos os anos desde 1986, pelo clube feminino de motociclistas Sirens (sereias, em português), que com asas multicoloridas nas costas abriram caminho pelas ruas de Nova York.

"Este ano é muito especial. É a hora de lembrar a rebelião de Stonewall, 50 anos depois, e celebrar o Orgulho Mundial na nossa cidade. É maravilhoso, conheci gente de todo o mundo", afirmou a vice-presidente da Sirens, Jen Baquial.

As autoridades de Nova York previam que entre 3 e 4 milhões de turistas visitariam a cidade durante a realização do WorldPride, que começaram a quinta-feira e terminam hoje com festival de música na Times Square. Entre os shows programados está o da cantora Madonna.

Não faltavam no desfile bandeiras de múltiplos países e cidades candidatas a sediar as próximas edições do World Pride. Inclusive, várias bandeiras da Dinamarca eram vistas no meio da multidão, já que Copenhague organizará o evento em 2020. EFE