Fome ameaça mais de 5 milhões de pessoas no Zimbábue, diz ONU
Harare, 7 ago (EFE).- O Programa Mundial de Alimentos (PMA) fez nesta quarta-feira um pedido de emergência para o Zimbábue no valor de US$ 331 milhões, a fim de prevenir a insegurança alimentar que mais de 5 milhões de pessoas podem enfrentar no começo de 2020 por causa da seca.
"Estamos falando de pessoas que realmente caminham para a inanição se não ajudarmos", afirmou em comunicado o diretor-executivo desta agência da ONU, David Beasley, que informou também que o número atual de zimbabuanos em risco de crise de fome é de 2,5 milhões.
"Estamos enfrentando uma seca como nenhuma vista há muito tempo. Não podemos nos dar ao luxo de ficarmos de braços cruzados", acrescentou Beasley.
As colheitas de milho deste ano foram arruinadas pela falta de chuvas e, no oeste do país, pela passagem do ciclone Idai em meados de março, que deixou um saldo total de mais de mil mortos entre o Zimbábue (344), Moçambique (603) e Malawi (56).
Isto fez com que pelo menos um terço da população do país (que soma cerca de 16 milhões de habitantes) necessite de ajuda alimentar antes da próxima colheita prevista para março de 2019.
Além disso, a grave recessão econômica que atinge o país - com uma taxa anual de inflação de aproximadamente 200% - faz com que os cidadãos tenham dificuldade para adquirir até produtos básicos como açúcar e óleo de cozinha. EFE
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