Milhares de manifestantes pedem em Seul a renúncia do presidente sul-coreano
Seul, 9 out (EFE).- Milhares de manifestantes se concentraram nesta quarta-feira, no centro de Seul, para pedir a renúncia do presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, por causa da polêmica nomeação de um membro de seu governo investigado por corrupção.
O protesto foi convocado hoje, feriado na Coreia do Sul, por várias plataformas cidadãos unidas sob o lema "Aliança Pan-Nacional pela Renúncia de Moon Jae-in", e contou com o apoio da principal força da oposição (o conservador Partido da Liberdade da Coreia).
O motivo é a polêmica nomeação, no início de setembro, de Cho Kuk como ministro da Justiça, apesar das acusações por supostas ilegalidades cometidas por ele e sua família.
A esposa de Cho é acusada de falsificar documentos para que a filha do casal entrasse em uma faculdade de medicina. Além disso, o ministro e outros parentes são investigados por suas participações em um fundo de investimento em que podem ter obtidos lucros graças à influência do político, de 54 anos.
Este caso, juntamente com outros fatores, como a piora na relação com a Coreia do Norte, além da propagação da peste suína africana no país asiático, causou uma queda na popularidade do presidente sul-coreano em até 44,4%, o menor até o momento, de acordo com uma pesquisa divulgada no início de semana pela empresa Realmeter.
A manifestação de hoje percorreu parte do centro da capital sul-coreana e contou com a participação de milhares de pessoas, segundo dados dos organizadores e da polícia coletados pela agência local "Yonhap".
A marcha sucede a outra grande concentração convocada na semana passada para pedir ao presidente liberal que assuma a responsabilidade por este novo caso de corrupção que atinge o governo sul-coreano. EFE
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