Cazaquistão restabelece quarentena diante do aumento de casos de Covid-19
"Devido ao agravamento da situação epidemiológica e ao aumento dos casos de coronavírus, foi tomada a decisão de introduzir novas restrições a partir de 5 de julho por um período de 14 dias", anunciou o vice-primeiro-ministro do país, Erali Tugzhanov, que se recuperou recentemente da Covid-19.
As restrições, acrescentou, incluem o fechamento de salões de beleza, academias, museus, cinemas, parques de lazer e outros negócios não essenciais.
Além disso, a operação de transporte público e trânsito entre províncias será limitada.
As medidas contra a disseminação da Covid-19 também incluem restrições à mobilidade de pessoas com mais de 65 anos e grupos de mais de três pessoas.
Ao mesmo tempo, diferente da primeira quarentena, em vigor entre março e abril, os voos internacionais retomados no final de junho não serão proibidos, mas não irão ampliar a lista de países que podem viajar.
Exceto por algumas limitações, a comunicação ferroviária do país também será preservada.
No início de maio, o Cazaquistão iniciou uma flexibilização após dois meses de restrições devido à pandemia do coronavírus, mas o surto da doença fez com que as autoridades mudassem de ideia e recuassem.
Segundo o presidente do país, Kassym-Jomart Tokayev, revelou há alguns dias, depois que as restrições foram suspensas, as infecções diárias aumentaram sete vezes.
Tokayev criticou os governantes locais pela administração da crise e pediu ao gabinete que tomasse medidas "urgentes" para estabilizar a situação, incluindo a restauração da quarentena e o aumento da capacidade dos hospitais especializados em doenças infecciosas.
Atualmente, o Cazaquistão, o maior país da Ásia Central, totaliza 42.574 casos e 188 mortes por Covid-19.
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